tag:blogger.com,1999:blog-272267472024-03-26T05:44:43.490-03:00Sala de ProjeçãoAlicehttp://www.blogger.com/profile/10100715648739772649noreply@blogger.comBlogger67125tag:blogger.com,1999:blog-27226747.post-83986275043421226282007-09-14T10:24:00.000-03:002007-09-14T10:31:44.171-03:00As grandes esperanças do pequeno italiano<span style="font-family:trebuchet ms;font-size:130%;"><em>Cris Sinatura</em></span><br /><div> </div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:130%;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjB5H-rzfhJdNBMu1D3z-t6fC5EjXXOThwwZ3AydPEH5jmGKMYHcV4n56G6HK5sdrWdRSvCvvUdFQmOeRBtGFoMuRP_xQoWWmjXqWXkwKvHIIGDxyTt8djxFNuOFkPIwV93cCP2/s1600-h/FIGURA_3.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5110050299468567058" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjB5H-rzfhJdNBMu1D3z-t6fC5EjXXOThwwZ3AydPEH5jmGKMYHcV4n56G6HK5sdrWdRSvCvvUdFQmOeRBtGFoMuRP_xQoWWmjXqWXkwKvHIIGDxyTt8djxFNuOFkPIwV93cCP2/s320/FIGURA_3.jpg" border="0" /></a>Em meio à neve e ao céu cinzento da Rússia, um casal italiano visita um orfanato a fim de adotar uma criança. Vanya (Kolya Spiridonov) tira sorte grande e é imediatamente contemplado pela afeição de seus futuros pais, causando alvoroço e mesmo inveja entre os outros órfãos.<br /><br />Entretanto, durante os dias que levam os trâmites da adoção, uma mãe desesperada aparece no orfanato à procura do filho que ela abandonara anos antes e que agora havia sido adotado por outra família. Acuado pela idéia de que o mesmo desencontro lhe aconteça caso sua mãe biológica um dia decida procurá-lo, Vanya decide abrir mão do conforto da vida na Itália e sai em busca de sua mãe verdadeira.<br /><br />A despeito da ingenuidade dos seus seis anos, Vanya empreende-se na aventura e planeja sua fuga do orfanato. Aprende a ler com a ajuda da adolescente Irka (Olga Shuvalova) e, a partir daí, descobre informações sobre seu próprio passado nos arquivos confidenciais da diretoria. Assim, com dinheiro roubado por Irka, toma sozinho um trem e se mete em diversas ciladas, descobrindo que o mundo pode ser ruim - como quando apanha de pivetes - e bom ao mesmo tempo - ao receber ajuda de transeuntes para encontrar o endereço que procura.<br /> <a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgcwBpHXm4wLwABDCpaExp47yOcktUyk4cKCdprxidCe7wnsbYgA4sxjivdRf6LUFyn2tWpCM-z6R-eHN7Ny7aGEBVozRfAKBpVhGuhm9vd1GANPZnzHZNVnetzGzxsOuUnylfD/s1600-h/FIGURA_2.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5110050441202487842" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; CURSOR: hand" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgcwBpHXm4wLwABDCpaExp47yOcktUyk4cKCdprxidCe7wnsbYgA4sxjivdRf6LUFyn2tWpCM-z6R-eHN7Ny7aGEBVozRfAKBpVhGuhm9vd1GANPZnzHZNVnetzGzxsOuUnylfD/s320/FIGURA_2.jpg" border="0" /></a><br />"O pequeno italiano" é a versão russa da história-clichê sobre as aventuras da criança órfã em busca de seus pais, já enfadonhamente abordada em filmes, livros e novelas. Entretanto, o diretor Andrei Kravchuk, novato em longas-metragens, consegue explorar o drama sob uma ótica diferente, desenhando o retrato da Rússia atual. Kravchuk deixa claro que sua intenção é necessariamente apontar as desgraças de seu país, baseando-se em fatos reais tirados de uma notícia de jornal.<br /><br />O filme, apesar do enredo sem grande criatividade, consegue surpreender em sua cena final, que, em detrimento da previsibilidade, apresenta-se de maneira um tanto misteriosa. As rédeas são entregues à imaginação do espectador. Além disso, o longa traz uma carga de emoção e sentimentalismo que torna quase que plenamente perdoáveis esses deslizes quanto à originalidade. Não vai ser difícil ver pessoas saindo da sessão com os olhos vermelhos. <br /><br />Destaca-se também a atuação cativante e carismática de Kolya Spiridonov, que encarna as dores do órfão de seis anos de maneira extremamente convincente e destoante da postura que crianças de filmes hollywoodianos costumam adotar em suas atuações. O resto do elenco também constitui-se positivamente de atores não-profissionais, o que, junto com a utilização de cenários reais em alguma parte não especificada da Rússia, confere naturalidade à trama e seu drama. <br /><br />Talvez por isso "O pequeno italiano" tenha angariado diversos prêmios, entre eles o de Melhor Filme no Festival de Berlim de 2005, além de representar a Rússia na tentativa de conseguir uma indicação ao Oscar de melhor filme estrangeiro em 2006.<br /><br />"O pequeno italiano" é de uma beleza indiscutível. Não necessariamente pelo roteiro, mas sim por mostrar nas entrelinhas do drama do pequeno Vanya que a esperança deve permanecer constantemente viva e que a acomodação às situações inconvenientes deve ser sempre refutada.<br /><br /> <br /><strong><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiIR6etpnmre8vGVQIu0gbl-JKppj4PQ59IN3YQH69Bpv7tD7paXhm5zfbgVwW06rTK-9GGRezk5TAI5fYdl3fpFVQzM51r_RshhcXcGnNvRMJMlg5ERpAaj36-OqpjLnoVtZQW/s1600-h/cartaz.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5110050960893530706" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 113px; CURSOR: hand; HEIGHT: 158px" height="155" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiIR6etpnmre8vGVQIu0gbl-JKppj4PQ59IN3YQH69Bpv7tD7paXhm5zfbgVwW06rTK-9GGRezk5TAI5fYdl3fpFVQzM51r_RshhcXcGnNvRMJMlg5ERpAaj36-OqpjLnoVtZQW/s320/cartaz.jpg" width="133" border="0" /></a>O Pequeno Italiano</strong> (Italianetz)<br />Rússia, 2005</span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"><span style="font-size:130%;"><strong>Direção:</strong> Andrei Kravchuk <strong>Elenco:</strong> Kolya Spiridonov, Denis Moiseenko, Sasha Sirotkin, Olga Shuvalova<br /><strong>Duração:</strong> 99 min</span></span></div>Rafa Teixeirahttp://www.blogger.com/profile/18118984940468537503noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-27226747.post-80506334833120688282007-09-06T18:10:00.000-03:002007-09-06T18:14:56.131-03:00Só aparências<span style="font-family:trebuchet ms;font-size:130%;color:#ff0000;"><em>Bruno Benevides</em></span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:130%;"> </span><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgmNugyZ5O5rv4gisyOqq4G5wuJwG1Y0gXymI-etLjla4qcpbDq9z-PidfwEAAZlgChVGlJLVNO8d0NoxEsCRuhORtT2iwFa5qKk6cAifi5mAld7vqdqiqNHtScyuKErIjO_LLG/s1600-h/chuckandlarry_21.jpg"><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:130%;"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5107201860749375426" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; CURSOR: hand" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgmNugyZ5O5rv4gisyOqq4G5wuJwG1Y0gXymI-etLjla4qcpbDq9z-PidfwEAAZlgChVGlJLVNO8d0NoxEsCRuhORtT2iwFa5qKk6cAifi5mAld7vqdqiqNHtScyuKErIjO_LLG/s320/chuckandlarry_21.jpg" border="0" /></span></a><br /><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:130%;color:#ffffcc;">Quando escrevi sobre “O Ex-namorado da Minha Mulher”, há alguns meses, disse que comédias românticas costumam seguir uma fórmula. Isso faz com que elas geralmente resultem em filmes repetitivos e pouco interessantes, como era o caso daquela obra. Assim foi com algum descrédito que assisti a “Eu os declaro marido e... Larry!”, e no fim acabei me surpreendendo com o bom resultado da projeção.<br /><br />A história gira em torno da dupla de bombeiros e amigos Chuck Levine (Adam Sandler) e Larry Valentine (Kevin James). O primeiro faz o tipo mulherengo, pulando de mulher em mulher, enquanto o segundo é um pai preocupado com seus dois filhos e que ainda não se recuperou da morte da mulher. Em decorrência de problemas burocráticos, Larry descobre que os filhos não são beneficiários em seu seguro de vida. Para resolver o problema ele propõe a Chuck, a quem acabara de salvar a vida, que os dois façam um casamento de fachada. Assim este herdaria o seguro e poderia tomar conta dos filhos caso algo acontecesse ao amigo.<br /><br />Os problemas começam quando a seguradora passa a desconfiar do casal e coloca atrás da dupla o investigador Clinton Fitzer (Steve Buscemi). Assim os amigos recorrem a advogada Alex McDonough (Jessica Biel), que acaba conquistando o coração de Chuck, que entretanto é obrigado a fingir que é gay. Para piorar o casal acaba ganhando notoriedade e o caso vira um símbolo na luta pelo direito dos homossexuais.<br /><br />A história, assim, não chega a mudar o mundo, mas serve como ponto de partida para as ótimas piadas dos protagonistas. Adam Sandler mantém seu estilo desencanado, fazendo com que seu Chuck seja ao mesmo tempo irreverente e confiável. Já Kevin James dá mais um passo para se tornar um grande nome da comédia com seu Larry, que hora serve como escada hora faz suas próprias tiradas. É na relação dos dois, garantida com uma ótima química, que o filme anda.<br /><br /></span><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjXvx7t12ZdFBxqWz8xPG-RgizJeTqdBOyCUXXlJnwXm8xLDKXg8yBFDhSnmExx_kxdE1LQ_hDiCmkd_HmlOpVvwFiXqbv3s5rQjHV6-Ik82dMkFGk3m6SctB40rHmjpEaWvYf_/s1600-h/chuckandlarry_07.jpg"><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:130%;color:#ffffcc;"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5107202096972576738" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjXvx7t12ZdFBxqWz8xPG-RgizJeTqdBOyCUXXlJnwXm8xLDKXg8yBFDhSnmExx_kxdE1LQ_hDiCmkd_HmlOpVvwFiXqbv3s5rQjHV6-Ik82dMkFGk3m6SctB40rHmjpEaWvYf_/s320/chuckandlarry_07.jpg" border="0" /></span></a><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:130%;color:#ffffcc;">O elenco de apoio ainda conta com ótimos nomes da comédia, como o já mencionado Steve Buscemi, o veterano Dan Aykroyd, ótimo como sempre no papel do chefe dos bombeiros, e até uma hilária ponta de Rob Schneider. Mas o destaque maior fica por conta do grandalhão Ving Rhames, que faz o furioso bombeiro Fred Duncan. Acostumados a papéis mais sérios, o ator rouba a cena principalmente na metade final do filme. Já Jéssica Biel justifica sua escalação na cena em que aparece de calcinha e sutiã.<br /><br />Liderando toda a turma está o diretor Dennis Dugan, que já havia trabalhado com Sandler por três vezes (inclusive no melhor filme deste, “Embriagado de Amor”), assim como boa parte da equipe técnica. O resultado de tudo isso é que “Eu os declaro marido e... Larry!” é uma comedia romântica em que o romance não é o mais importante. Ele funciona como desenvolvimento da comédia, essa sim o essencial do filme. Em outras palavras, um filme para rir. <br /><br /><br /><br /></span><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgiRPB3SKSDyj6tKjwZMGZl_DcwxtGunRIGmfPsar_6JDCKD5ZXoV7Aqag9XBG9yvnBLAiP2uSYElMzTx0WPXbm7uL9IdloahZwSoANTGp0DecrWEb3Ze0BijjAEPlbWMVGm_CE/s1600-h/chuckandlarry_03.jpg"><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:130%;color:#ffffcc;"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5107201959533623250" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgiRPB3SKSDyj6tKjwZMGZl_DcwxtGunRIGmfPsar_6JDCKD5ZXoV7Aqag9XBG9yvnBLAiP2uSYElMzTx0WPXbm7uL9IdloahZwSoANTGp0DecrWEb3Ze0BijjAEPlbWMVGm_CE/s320/chuckandlarry_03.jpg" border="0" /></span></a><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:130%;"><span style="color:#ffffcc;"><strong>Eu os declaro marido e... Larry!</strong> (I Now Pronounce You Chuck & Larry)</span></span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:130%;color:#ffffcc;">EUA, 2007</span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:130%;"><span style="color:#ffffcc;"><strong>Direção:</strong> Dennis Dugan <strong>Elenco:</strong> Adam Sandler, Kevin James, Jessica Biel, Ving Rhames, Dan Aykroyd e Steve Buscemi <strong>Duração:</strong> 115 min.</span><br /> </span>Rafa Teixeirahttp://www.blogger.com/profile/18118984940468537503noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-27226747.post-58293434240910759122007-09-06T17:57:00.000-03:002007-09-06T18:08:18.299-03:00Debut pretencioso<div><div><div><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:130%;color:#ff0000;"><em>Rafael Benaque</em></span></div><div><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:130%;"></span> </div><div><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:130%;"></span> </div><div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjX3GLQ7mEuY1NzRasLCrxKQtnwB23gLGGz6bCLRKLrxCfU1nQGuq3yIuIS0z_4ngIyw8eKTuL1mbJAtIkg0bW8HZOqAaV7wqcKX3_JHBFPeSRGIOq5WpOwvQQ0IlnhcUyPIqSa/s1600-h/marock1.jpg"><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:130%;"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5107199356783441810" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjX3GLQ7mEuY1NzRasLCrxKQtnwB23gLGGz6bCLRKLrxCfU1nQGuq3yIuIS0z_4ngIyw8eKTuL1mbJAtIkg0bW8HZOqAaV7wqcKX3_JHBFPeSRGIOq5WpOwvQQ0IlnhcUyPIqSa/s320/marock1.jpg" border="0" /></span></a><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:130%;color:#ffffcc;">Alguns filmes (pouquíssimos, na verdade) são tão bons que fica fácil escrever sobre eles, já que possuem tantos pontos a serem destacados. Outros (esses, por sua vez, muitos) são tão ruins que merecem ser espinafrados, o que facilita a nossa vida. Mas o primeiro longa da diretora Laïla Marrakchi, “Marock”, não se encaixa em nenhuma dessas categorias.</span></div><div><br /><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:130%;color:#ffffcc;">O filme, que tem a pretensão de ser um retrato da juventude marroquina, mostra o final do ano de formatura de Rita (a bela Morjana Alaoui), uma jovem muçulmana, e seus amigos. Porém, a diretora e roteirista erra a mão nesse “retrato” em diversos pontos. Primeiro, ela se utiliza de um grupo da elite marroquina, o que, por ser uma minoria, já fura a pretensão de Laïla. Outro problema é que os temas são muito batidos: álcool, drogas, relacionamentos proibidos entre Rita e um rapaz judeu. </span></div><div><br /><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:130%;color:#ffffcc;">Por conta disso tudo e pelo fato de ser narrado da forma mais tradicional e previsível possível, o filme se torna superficial e chato. Todos os estereótipos dos jovens estão presentes nele, do drogado problemático à menina estudiosa que não tem dinheiro para ir estudar na França (veja o quão elitista é o grupo selecionado: é uma minoria que não tem uma situação financeira </span><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi5juopR1iQx3JagNRrqq-dHk9PnsiC97uoCfGWeHBc71_x6KjgVZGmvMhqq-22SpDN8xmYbw0xfdWiSMez74ECfLKR9MUWx3zKYL04kf-yvIEUmhDVlEtBNk8IzsWtUJl2SOpb/s1600-h/marock3.jpg"><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:130%;color:#ffffcc;"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5107199704675792818" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; CURSOR: hand" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi5juopR1iQx3JagNRrqq-dHk9PnsiC97uoCfGWeHBc71_x6KjgVZGmvMhqq-22SpDN8xmYbw0xfdWiSMez74ECfLKR9MUWx3zKYL04kf-yvIEUmhDVlEtBNk8IzsWtUJl2SOpb/s320/marock3.jpg" border="0" /></span></a><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:130%;color:#ffffcc;">privilegiada), passando pela garota que deixa de estudar para casar. Outro problema do filme é a deficiência técnica do elenco. Não bastando as personagens serem estereotipadas, as interpretações são as mais óbvias possíveis. </span></div><div><br /><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:130%;color:#ffffcc;">"Marock" é um filme que não comunica nada, não acrescenta nada e não tem nada de especial. Nada que o torne diferente de outros dramas adolescentes que já estamos cansados de assistir. E, por isso tudo, não tenho mais nada a dizer sobre ele.<br /><br /></span><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhwToz3v7knc98gPCrZzDhcmZo79F61aM9X_SGbRPPwqFl9W-8yR81kgE13FHTgFrPaRFFnJHvKFYmiDII50jGpmAqK0Okx4Blj_yg3bWLozTuLRrAKZ0HBQ2fP5SKPkyXsUNCH/s1600-h/01marock.jpg"><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:130%;color:#ffffcc;"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5107199588711675810" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhwToz3v7knc98gPCrZzDhcmZo79F61aM9X_SGbRPPwqFl9W-8yR81kgE13FHTgFrPaRFFnJHvKFYmiDII50jGpmAqK0Okx4Blj_yg3bWLozTuLRrAKZ0HBQ2fP5SKPkyXsUNCH/s320/01marock.jpg" border="0" /></span></a><span style="font-size:130%;"><span style="font-family:trebuchet ms;"><span style="color:#ffffcc;"><strong>Marock </strong><br />Marrocos/França, 2005<br /><strong>Direção:</strong> Laïla Marrakchi <strong>Elenco:</strong> Morjana Alaoui, Matthieu Boujenah, Assaad Bouab.<br /><strong>Duração:</strong> 100 min.</span></span></span></div></div></div>Rafa Teixeirahttp://www.blogger.com/profile/18118984940468537503noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-27226747.post-71583020893974292792007-08-31T11:02:00.000-03:002007-08-31T11:11:39.608-03:00Sorria, você está sendo observado<span style="font-family:trebuchet ms;font-size:130%;color:#ff0000;"><em>Tatiane Ribeiro</em></span><br /><span style="font-size:130%;"></span><br /><div align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgaYbuRC7FpUh7KMpb5Wstj_i8kpk07rD0Glw0R7EQGapzl08QWBRors_vecgkCYrtiBeDR6xLv3NItqcM-fr1fn3H8u8WfRlI-TK5FTgcUtaBM8biVobFmNGi8aZhVILPeFYMw/s1600-h/paranoia08.jpg"><span style="font-size:130%;color:#ffffcc;"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5104865724957865842" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgaYbuRC7FpUh7KMpb5Wstj_i8kpk07rD0Glw0R7EQGapzl08QWBRors_vecgkCYrtiBeDR6xLv3NItqcM-fr1fn3H8u8WfRlI-TK5FTgcUtaBM8biVobFmNGi8aZhVILPeFYMw/s320/paranoia08.jpg" border="0" /></span></a><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:130%;color:#ffffcc;">Cansado daquele seu vizinho pentelho que fica vigiando sua vida 24h por dia? De saco cheio daquela velha que sabe que horas você chega e com quem? Não fique bravo(a) com eles, você nunca sabe se o outro vizinho, aquele meio estranho que mora a frente, pode ser um serial killer. E mais. Talvez só esses vizinhos curiosos poderão te dizer! Acha que eu estou exagerando? Ou que isso é coisa de cinema? Tá, tudo bem. É mesmo coisa de cinema. E de cinema à la “sessão da tarde”!<br /><br />“Paranóia” é um filme assim, feito para já se saber o final. Conta a história de um adolescente que tem um surto na escola (alguma semelhança com a realidade escolar dos norte-americanos?) após a morte do pai e bate no professor. Condenado a 90 dias de prisão domiciliar, com direito a chip preso em tornozeleira, ele passa seus dias entre internet, vídeo-game e vigiar a vida dos moradores de sua rua.<br /><br />Como não podia faltar, ele conhece a nova vizinha, Ashley (Sarah Roemer, de “O Grito 2”), e descobre que ela também adora saber da vida da vizinhança. Tudo muito bonito, tudo muito pacato (e chato), até que Kale (Shia LaBeouf, de “Transformers”) começa a desconfiar que um de seus vizinhos é um assassino em série fugitivo de Las Vegas. Mas quem acreditaria em um adolescentezinho rebelde e suas teorias malucas? Só mesmo seu parzinho romântico e seu amigo Ronnie (Aaron Yoo).<br /><br />O filme, assim, se passa sem muitas surpresas e sem dar brechas à imaginação do espectador, que já sabe desde o início o fim da trama. A trilha sonora também não ajuda muito, não sai do básico, do esperado.</span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:130%;color:#ffffcc;"><br />Inesperada é a atuação de Carrie-Anne <a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjfCEcY4iX4kRupdg3mNb4jQA09OBgr7k1NLDqiAUqIWioeZptYBJ0haLu-y-3yUjFH643bV8RAY1a6d7MFZ0cj3XY15qAl4bpfXhYmm9e9aEpHEavFGl-ki-CwQ4WRKPv76mPD/s1600-h/paranoia02.jpg"><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:130%;color:#ffffcc;"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5104865849511917442" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; CURSOR: hand" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjfCEcY4iX4kRupdg3mNb4jQA09OBgr7k1NLDqiAUqIWioeZptYBJ0haLu-y-3yUjFH643bV8RAY1a6d7MFZ0cj3XY15qAl4bpfXhYmm9e9aEpHEavFGl-ki-CwQ4WRKPv76mPD/s320/paranoia02.jpg" border="0" /></span></a>Moss (da trilogia “Matrix”), que faz a mãe de Kale, Julie. Mesmo diante de uma personagem fraca e mãezinha boba, ela faz cenas emocionantes dentro do contexto (lembre-se: ainda é um “sessão da tarde”).<br /><br />E falando em atuação, parece mesmo que LaBeouf está com tudo em cima. É a mais nova aposta de Spielberg, e parece ser o nome da vez em Hollywood. Mas com suas atuações fraquinhas, nunca se sabe até quando ele estará no topo.<br /><br />“Paranóia” não chega nem perto de ser um grande filme. Nunca será lembrado pela posteridade por autenticidade (já que é muito semelhante a “Janela Indiscreta”) e nem pela trama forte. Mesmo assim, dentro do contexto atual (nenhum grande filme, com exceção de “Os Simpsons”), é um blockbuster que vale a pena.<br /><br /></span><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjTZFH-uWmQcxW3iQ_S0ht_ESse4HzErvr8w9Yg7onTBdmSBrJzLryT_E5nWKNvnyO8HbUxpaUSezENoQ48UEm3BW0Is16QgkWiHgcPGdZ6EywpIdXQpe0BV7VTYLT_lExqlyBG/s1600-h/paranoia-poster01.jpg"><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:130%;color:#ffffcc;"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5104865630468585314" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjTZFH-uWmQcxW3iQ_S0ht_ESse4HzErvr8w9Yg7onTBdmSBrJzLryT_E5nWKNvnyO8HbUxpaUSezENoQ48UEm3BW0Is16QgkWiHgcPGdZ6EywpIdXQpe0BV7VTYLT_lExqlyBG/s320/paranoia-poster01.jpg" border="0" /></span></a><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:130%;"><span style="color:#ffffcc;"><strong>Paranóia </strong>(Disturbia)<br />EUA, 2007<br /><strong>Direção:</strong> D. J. Caruso<br /><strong>Elenco:</strong> Shia LaBeouf, Carrie-Anne Moss, David Morse, Sarah Roemer e Aaron Yoo<br /><strong>Duração:</strong> 105 min.</span></span></div>Rafa Teixeirahttp://www.blogger.com/profile/18118984940468537503noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-27226747.post-19271876931772544012007-08-30T16:32:00.000-03:002007-08-30T16:44:10.689-03:00Uma Prova de Fogo<div align="justify"><span style="font-size:130%;color:#ff0000;"><em>Saulo Yassuda</em></span></div><div align="justify"><span style="font-size:130%;"></span></div><div align="justify"><span style="font-size:130%;color:#ffffcc;"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5104579276409026370" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiWsHhPRlJRYkVEGwVqEGPe1T3LDfDMuloHsFDAdFzWzoHWTgOhyaBQLU7W6huFQtxifYL4RVfmb2CJQvibrJj5KvmEA1MXqIsCI-lAVlDqk1HHb48jX0oMsQRXIxPv5ieC6ceH/s320/lw01.jpg" border="0" /></span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:130%;color:#ffffcc;">Jane Fonda tentou boicotar o relacionamento entre Jennifer Lopez e Michael Vartan em “A Sogra”. Meryl Streep quase pôs fim ao namoro entre Uma Thurman e Bryan Greenberg em “Terapia do Amor”. Agora, em “Licença para Casar”, de Ken Kwapis (“Quatro Amigas e um Jeans Viajante”), é a vez de Robin Williams (dessa vez como reverendo) atrapalhar o casal formado por Mandy Moore e John Krasinski.<br /><br />Ben (Krasinski) e Sadie (Moore) formam um casal de noivos que não vê a hora de se casar. Ele é um rapaz fofo que adora paparicar a namorada, e ela, uma garota (também fofa) que tem um grande sonho: casar na igreja. Mas não é tão simples assim. Quer se casar em uma determinada igreja: a St. Augustine. E com um determinado pastor: o Reverendo Frank (Williams). Para isso, então, Sadie e Ben terão um longo caminho pela frente.<br /><br />É que o reverendo só aceita casar os dois se eles fizerem seu famoso – e peculiar – curso preparatório para noivos, em que o casal passa por situações das mais bizarras e constrangedoras como, por exemplo, cuidar de dois bebês-robô histéricos que fazem muitas orgias escatológicas, seguindo os métodos pirados de Frank.<br /><br /></span><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjL48IhTdTPLn7o_DOTT1zt8kr_VdxOg7Tmodhht2kXvuBQ48i8xEYIyNHGYt5lkAqomPahlz-oqSIHnJyK3AU4zwlfJ7C_T3p5zExLNE-u7cUM2ha7SN7F4caR9twRWg1caU_k/s1600-h/lw03.jpg"><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:130%;color:#ffffcc;"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5104578889861969698" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjL48IhTdTPLn7o_DOTT1zt8kr_VdxOg7Tmodhht2kXvuBQ48i8xEYIyNHGYt5lkAqomPahlz-oqSIHnJyK3AU4zwlfJ7C_T3p5zExLNE-u7cUM2ha7SN7F4caR9twRWg1caU_k/s320/lw03.jpg" border="0" /></span></a><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:130%;color:#ffffcc;">O religioso faz questão de atordoar a vida do casal, proibindo o sexo entre eles, perseguindo-os secretamente em lugares públicos e até colocando escutas nos locais mais inusitados onde o estejam.<br /><br />Depois de tanto desgaste e confusão causados pelo curso, Sadie e Ben entram em crise: Devem ou não continuar o relacionamento? (Pergunta que só será respondida, surpreendentemente ou não, na cena final do filme).<br /><br />Fazer personagens malucos, como esse pastor que coloca escutas, é uma constante na carreira do talentoso Robin Williams, que está sub-aproveitado neste filme. Apesar do ator ter carisma próprio, sua personagem – que tem papel de importância no longa – não é bem desenvolvida e, em algumas passagens, chega ao cúmulo das situações de ridículo e da inverossimilhança . Se fosse bem desenvolvido, ótimas piadas poderiam sair do papel. A maior graça do filme está apenas nos créditos finais, em que são mostradas trapalhadas dos atores durante os bastidores das gravações.<br /><br />Boas piadas é o que falta no roteiro de “Licença para casar”. A maioria da “diversão” pretende ser encontrada na escatologia ou nas tiradas de mau gosto, que reforçam preconceitos e estereótipos – como os relacionados a indianos e pessoas obesas. Eles demonstram um politicamente incorreto velado, que não chega a ser cômico, como em filmes mais “explícitos” (como “American Pie” e o mais recente “Borat”, por exemplo).</span><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNJ_KdPXlOHoMgC_Lr93CGo7yVoxxV9ymdklG9tHoahE4ZlriBzcGya5GRBvZ1-mhgBr06aU8x7GBXx-f9zKZWqZqX4TXF7_nngrOlcb_xCXPA34QxBhDKAkFZZQuDy3geIMWP/s1600-h/lw02.jpg"><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:130%;color:#ffffcc;"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5104579181919745842" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; CURSOR: hand" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNJ_KdPXlOHoMgC_Lr93CGo7yVoxxV9ymdklG9tHoahE4ZlriBzcGya5GRBvZ1-mhgBr06aU8x7GBXx-f9zKZWqZqX4TXF7_nngrOlcb_xCXPA34QxBhDKAkFZZQuDy3geIMWP/s320/lw02.jpg" border="0" /></span></a><br /><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:130%;color:#ffffcc;"><br />Uma série de situações inverossímeis e personagens mal trabalhados se arrasta até o final do longa, que não sabe bem o que quer: se tende mais para o romântico ou o cômico, se escracha de vez ou se fica tímido, ou mesmo se quer um equilíbrio disso tudo.<br /><br />Em “Licença para casar”, a prova de fogo não é só aquela por que o casal passa, mas também a que passa o espectador, que pode se sentir aborrecido no meio do filme. Um filme talvez para aquelas tardes sem nada – nada mesmo – para fazer. Mas só.<br /><br /></span><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg9_0jr7gztAX1uivx7KJGDGD_yKfaGX-yxrFF-_L3dQYcW31QAjEoPgWYyaa9-M69gqF72zqqruUV1JiCgSo99higwMW6p2pl6USJNe3CjaiyZ19kpVw7UTMSjHxcyLaIhpoWk/s1600-h/lwposter.jpg"><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:130%;color:#ffffcc;"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5104579620006410066" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" height="158" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg9_0jr7gztAX1uivx7KJGDGD_yKfaGX-yxrFF-_L3dQYcW31QAjEoPgWYyaa9-M69gqF72zqqruUV1JiCgSo99higwMW6p2pl6USJNe3CjaiyZ19kpVw7UTMSjHxcyLaIhpoWk/s320/lwposter.jpg" width="117" border="0" /></span></a><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:130%;"><span style="color:#ffffcc;"><strong>Licença para Casar</strong> (Licence to Wed)</span></span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:130%;color:#ffffcc;">EUA, 2007<br /><strong>Direção:</strong> Ken Kwapis<br /><strong>Elenco:</strong> Robin Willims, Mandy Moore, John Krasinski<br /><strong>Duração:</strong> 100min</span></div>Rafa Teixeirahttp://www.blogger.com/profile/18118984940468537503noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-27226747.post-5397833444732208812007-08-27T12:05:00.000-03:002007-08-27T12:11:40.049-03:00Inimigo interno<div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:130%;color:#ff0000;">Bruno Benevides</span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:130%;"><br /></span><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhR6YME685EHrv6xIAHAa6UNer8BJ4Nl0Dpktk2yCve1ntBkIkI365IMbQvDmUS7dsK4mtKuLWS3olGIswlJ8B8N5Buuj5mocd4k5U4ZtqZRRfYqylMUoiypyTmI_chK5HVgHa7/s1600-h/bourneultimatum_28.jpg"><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:130%;"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5103396841847666402" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhR6YME685EHrv6xIAHAa6UNer8BJ4Nl0Dpktk2yCve1ntBkIkI365IMbQvDmUS7dsK4mtKuLWS3olGIswlJ8B8N5Buuj5mocd4k5U4ZtqZRRfYqylMUoiypyTmI_chK5HVgHa7/s320/bourneultimatum_28.jpg" border="0" /></span></a><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:130%;color:#ffffcc;">Filmes de agentes secretos têm muitas diferenças, do sotaque ao drink preferido, mas em geral guardam uma característica comum, a missão dos protagonistas. Estes sempre são responsáveis por salvar o seu mundo, sendo assim, reflexos de sua civilização. A cinessérie do ex-agente secreto americano Jason Bourne mexeu com isso. Ele não está nem um pouco interessado em livrar o mundo de algum vilão megalomaníaco. Muito menos se importa em servir a rainha ou em salvar a pátria. Quer é descobrir quem o transformou em um assassino.<br /><br />Este “Ultimato Bourne” completa muito bem a trilogia iniciada com “Identidade Bourne” e depois continuada com “Supremacia Bourne”. Nela, acompanhamos a busca do agente Jason Bourne para descobrir quem ele era antes de ter sua memória apagada. A cada uma das três partes o personagem e a série foram crescendo e amadurecendo, num resultado incomum para um filme desse gênero, já que no fim a ação não é o mais importante.<br /><br />O elenco, que já era bom, recebeu boas adições. Os novos rostos têm como principal destaque David Strathairn no papel do chefão da CIA Noah Vosen, responsável pela caça do ex-agente e que parece recém saído do governo Bush, e Albert Finney surge como o Dr. Albert Hirsch. Matt Damon mantém seu Jason Bourne como alguém comum e não um super agente. Joan Allen volta como Pam Landy, diretora da CIA que nutre certa simpatia pelo espião. De ruim mesmo só o maior destaque dado a Nicky Parsons. Não que a personagem seja ruim, pelo contrário. O problema é que ela é interpretada por Julia Stiles. Aí não tem jeito.<br /><br />O diretor Paul Greengrass traça um paralelo entre o filme e a realidade. O perigo de um governo sem fiscalização e o excesso das equipes de segurança surgem como problemas incomodamente reais nos dias de hoje. Duas cenas trazem ainda menções a episódios reais. A captura de um desconhecido em um ônibus londrino no começo do filme remete a morte do brasileiro Jean Charles de Menezes. E a cena da transformação de Jason Bourne traz uma imagem similar às fotos de torturas praticadas pelos soldados americanos na prisão iraquiana de Abu Ghraib.<br /></span><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjhA2ZDjkq1eGO3OrWN-HKvNSpYxhRhDfPQv1P42laxNZ5CpaJSUXiYQ2yDzX4rWKJyWL2vFK8xyLb7ZhFCXP1zfSaTBIM5Qyo6uRIt4KvV57sHYpl-OYRNCb685hwpAtDGnfyZ/s1600-h/bourneultimatum_14.jpg"><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:130%;color:#ffffcc;"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5103397082365835010" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; CURSOR: hand" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjhA2ZDjkq1eGO3OrWN-HKvNSpYxhRhDfPQv1P42laxNZ5CpaJSUXiYQ2yDzX4rWKJyWL2vFK8xyLb7ZhFCXP1zfSaTBIM5Qyo6uRIt4KvV57sHYpl-OYRNCb685hwpAtDGnfyZ/s320/bourneultimatum_14.jpg" border="0" /></span></a><br /><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:130%;color:#ffffcc;">Tecnicamente perfeito, o diretor ainda acerta ao construir a narrativa do filme como uma grande perseguição. Bourne está sempre em movimento, está sempre atrás de alguém ao mesmo tempo que alguém está atrás dele. No único momento que pára, o filme acaba. Os cortes rápidos e a breve duração da projeção ressaltam essa idéia de correria.<br /><br />Por fim o resultado de tudo isso é que “Ultimato Bourne” agrada não apenas fãs de ação. Mais do que um filme desse gênero, a projeção é um filme político. A luta de Bourne não é pela pátria, é interna. Primeiro porque ele enfrenta o establishment, se confronta com sua civilização. Seus adversários são seus conterrâneos. Depois porque o agente se vê obrigado a questionar suas próprias escolhas do passado, descobrindo que ele também é responsável pelo que faz. O grande adversário, assim, é ele e a civilização em que vive. Sem dúvida esse é um filme que merece ser visto.<br /><br /><br /><br /></span><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEipZzAXeFwnTBlqoSjkGZQzutolv1vfDCzHRzWVk7vdHalrhF-zHt4lmfmv18NnA2nPKpgN_VPH93IfnsG9KA2n-hW0z2djHegjFjp1ai-75gQQtSgUo4XwosXZRAIZSFf3z-HE/s1600-h/bourneultimatum_06.jpg"><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:130%;color:#ffffcc;"><strong><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5103397202624919314" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" height="146" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEipZzAXeFwnTBlqoSjkGZQzutolv1vfDCzHRzWVk7vdHalrhF-zHt4lmfmv18NnA2nPKpgN_VPH93IfnsG9KA2n-hW0z2djHegjFjp1ai-75gQQtSgUo4XwosXZRAIZSFf3z-HE/s320/bourneultimatum_06.jpg" width="112" border="0" /></strong></span></a><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:130%;"><span style="color:#ffffcc;"><strong>O Ultimato Bourne</strong> (The Bourne Ultimatum)</span></span> </div><div><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:130%;color:#ffffcc;">EUA, 2007</span></div><div><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:130%;"><span style="color:#ffffcc;"><strong>Direção:</strong> Paul Greengrass <strong>Elenco:</strong> Matt Damon, Julia Stiles, David Strathairn , Joan Allen, Edgar Ramirez, Albert Finney. <strong>Duração:</strong> 111 min.</span><br /></span></div>Rafa Teixeirahttp://www.blogger.com/profile/18118984940468537503noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-27226747.post-39532289016803296952007-08-27T11:59:00.000-03:002007-08-27T12:04:36.963-03:00Mentiras nem tão inofensivas<span style="font-family:trebuchet ms;font-size:130%;color:#ff0000;"><em>Cris Sinatura</em></span><br /><p><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgSoGTXs-ZSjBWnENQ6j6le_DpFda2XJ2m0uRn_VYUpYkSrYZ5m_Kfr2qdUrfV0JPoLiYxiXM0nSL1RMvyt9f9vt9ioEbTSnF45lJEE9p3O4742ABQhAaVtgz1E0_ydcxg1eznF/s1600-h/o_grande_chefe.jpg"><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:130%;"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5103395347199047362" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; CURSOR: hand" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgSoGTXs-ZSjBWnENQ6j6le_DpFda2XJ2m0uRn_VYUpYkSrYZ5m_Kfr2qdUrfV0JPoLiYxiXM0nSL1RMvyt9f9vt9ioEbTSnF45lJEE9p3O4742ABQhAaVtgz1E0_ydcxg1eznF/s320/o_grande_chefe.jpg" border="0" /></span></a></p><p align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:130%;color:#ffffcc;">O diretor dinamarquês Lars von Trier, que já tem cadeira cativa nos festivais de Cannes, vem ganhando destaque cada vez maior no cinema mundial desde a estréia de “Dogville” (2003), primeiro filme de uma trilogia sobre a vida norte-americana, da qual fazem parte também “Manderlay” (2005) e “Washington” (sem previsão de estréia).<br /><br />Von Trier surpreendeu pelo modo inusitado e inovador de direção, pela simplicidade dos cenários, que consistem basicamente em marcações no chão, pelo ritmo de seus roteiros, cheios de diálogos e narração, e pela veracidade na atuação de seu elenco. Porém, em “O grande chefe”, o diretor decide deixar de lado o drama e o cenário americano para retomar o gênero da comédia em terras dinamarquesas.<br /><br />Ravn (Peter Gantzler) é o dono de uma empresa de informática e pretende vendê-la para uma companhia islandesa. Porém, ele nunca se apresentou para seus sócios como o chefe; ao invés disso, inventou o “grande chefe”, um nome sem presença física dentro da empresa que pudesse arcar com a impopularidade de suas decisões.<br /><br />Entretanto, o dono da empresa islandesa exige fazer as negociações diretamente com o “grande chefe” e Ravn se vê, então, obrigado a contratar um ator para dar vida à sua mentira. É assim que Kristoffer (Jens Albinus) entra em cena, como um chefe desajeitado, tímido e patético, sem nenhum conhecimento de informática ou de administração. A partir daí, constrói-se uma história bastante criativa e inteligente, que faz uma sátira sobre o mundo empresarial e suas relações de exploração.<br /><br /></span><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhARNoN8VKefM8ePA-J6_IYaP66IbBDzlen3pHNI1CWLW9d-7QWNtKTOQMGMOgxtDDgItXtsorlbDcYsSTeCIkP-6tSlSFElELx4br_B3cPR1tGL-fsHwsyoEqx1i4wlOtPf57c/s1600-h/O-Grande-Chefe-3.jpg"><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:130%;color:#ffffcc;"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5103395244119832242" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhARNoN8VKefM8ePA-J6_IYaP66IbBDzlen3pHNI1CWLW9d-7QWNtKTOQMGMOgxtDDgItXtsorlbDcYsSTeCIkP-6tSlSFElELx4br_B3cPR1tGL-fsHwsyoEqx1i4wlOtPf57c/s320/O-Grande-Chefe-3.jpg" border="0" /></span></a><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:130%;color:#ffffcc;">Lars von Trier surpreende em “O grande chefe” por não se restringir ao posto de roteirista e diretor; ele também narra a história, aparecendo no filme de forma disfarçada, através de reflexos em espelhos. Além disso, como diretor, não se satisfaz com enquadramentos convencionais; a seleção dos melhores ângulos e dos melhores movimentos das câmeras foi feita por computadores, numa técnica chamada “Automavision”, o que dá um aspecto bastante natural e real à fotografia do longa.<br /><br />“O grande chefe” é uma comédia diferente dos moldes hollywoodianos. O espectador não sairá do cinema com a barriga doendo de tanto rir, considerando que o humor dinamarquês é um tanto monótono, mas que, nem por isso, deixa de entreter.<br /><br />Aliás, entreter é justamente a intenção de von Trier, que deixa claro, no início do filme, que aquela é uma comédia inofensiva, não merecedora de momentos de reflexão. “O grande chefe” é sua tentativa de se desfazer do aspecto politizado de sua outras produções.<br /><br />Contudo, fica difícil não se permitirem alguns momentos de reflexão ao fim do longa, uma vez que ele nos remete, talvez não propositadamente, às mazelas do nosso mundo. Retrata a ganância e prepotência humana e evidencia como somos todos “grandes chefes” na arte de mentir. <br /><br /><br /></span><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEij2Qk4eRU2QsodZeY1syN9LuLg1NwJJeJVMPrx333x5yenAirIBTt2VeKOJ_9I484eR4A46UfeGII0Ixb_Az5Ij5b_BKJ_u8HKovZlPZQAhinnEK4h7BvMSxku2ha8aDHNNBUF/s1600-h/o+grande+chefe_(cataz).jpg"><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:130%;color:#ffffcc;"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5103395467458131666" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 123px; CURSOR: hand; HEIGHT: 150px" height="148" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEij2Qk4eRU2QsodZeY1syN9LuLg1NwJJeJVMPrx333x5yenAirIBTt2VeKOJ_9I484eR4A46UfeGII0Ixb_Az5Ij5b_BKJ_u8HKovZlPZQAhinnEK4h7BvMSxku2ha8aDHNNBUF/s320/o+grande+chefe_(cataz).jpg" width="134" border="0" /></span></a><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:130%;"><span style="color:#ffffcc;"><strong>O Grande Chefe</strong> (The boss of it all)<br />Dinamarca, 2006<br /><strong>Direção:</strong> Lars von Trier <strong>Elenco:</strong> Jens Ibinus, Peter Gantzler, Mia Lyhne, Iben Hjejle. <strong>Duração:</strong> 99 min<br /> </span></span></p><p><span style="color:#ffffcc;"></span> </p>Rafa Teixeirahttp://www.blogger.com/profile/18118984940468537503noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-27226747.post-74683041432572158722007-08-20T10:03:00.000-03:002007-08-20T10:15:45.081-03:00Finalmente, Os Simpsons<span style="font-family:trebuchet ms;font-size:130%;"><em><span style="color:#ff0000;">Rafael Benaque</span></em><br /> <img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5100769777856427602" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhYyqHBpEQ2O6fovyFLq55PjacYqdxh5z8IlPJw7IMNPQ-PS5rvDQFjok8iGFOiq5R7VAPekkhlIpkZ_ZrTUQYyzSjlT6jz-OgGgTJLbmh2cnREtQLsNeKoMasaopgNnzULH6if/s320/simpsonsfilme_31.jpg" border="0" /><br /><span style="color:#ffffcc;">Vinte anos atrás, Matt Groening foi requisitado para criar segmentos de animação para a série cômica da Fox “The Tracy Ullman Show”. Foi assim que surgiu um dos maiores sucessos da televisão: o seriado “Os Simpsons” (inúmeras vezes premiado, incluindo 23 Emmy e um Peabody, além de ter sido eleito pela revista Time o “melhor programa de televisão de século XX”).<br /><br />Agora, dezoito anos depois de estrear como série independente, a inusitada família de Homer chega às grandes telas. Mas por que tantos anos de espera para produzir o filme, já que, na tv, os Simpson sempre foram um grande sucesso?<br /> <br />“Esperamos dezoito anos para fazer um filme porque não queríamos fazê-lo apenas por ser possível. Queríamos criar uma história que demandasse a dimensão de um filme. Os ‘Simpsons – O Filme’ não é simplesmente a junção de três episódios do programa”, conta Al Jean que, além de ser produtor e roteirista do longa, é o atual diretor da série. Além disso, como afirma o criador Matt, não havia um número suficiente de profissionais para animar um programa de tv e um filme simultaneamente. “À época, não tínhamos uma equipe de roteiristas e animadores à disposição. Diferentemente da maior parte das séries, Os Simpsons nunca sofreu interrupção. Dedicamos toda a nossa energia ao programa, sempre com a preocupação de não prejudicá-lo em função da elaboração de um filme”.<br /> <br /></span></span><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiX_RbVQpL3YdcVG9GNu92uBSGP7NIgIaLsaQDDfLGoeU8CxMNKtuxclfnf8cDkoDNldrpjInEd7xkTGSbrxd_WdfRhYHDN5xABXRzNNXVWd5gM4xM5KKMQ1zXIVdeKQjoAzK-4/s1600-h/simpsonsfilme_33.jpg"><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:130%;color:#ffffcc;"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5100769988309825122" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiX_RbVQpL3YdcVG9GNu92uBSGP7NIgIaLsaQDDfLGoeU8CxMNKtuxclfnf8cDkoDNldrpjInEd7xkTGSbrxd_WdfRhYHDN5xABXRzNNXVWd5gM4xM5KKMQ1zXIVdeKQjoAzK-4/s320/simpsonsfilme_33.jpg" border="0" /></span></a><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:130%;color:#ffffcc;">Então, superado o problema de recursos humanos (aliás, o seriado contou, em determinado momento, com duas salas de redatores), foi possível a concepção do longa. No roteiro para as telonas, Springfield está sofrendo com o problema da poluição e, por isso, Lisa inicia uma campanha para limpar o lago da cidade. Claro que Homer dá um jeito de estragar tudo. E isso é tudo o que eu vou contar, seguindo a linha dos trailers e da produção. Qualquer outra coisa que eu diga, é spoiler...<br /> <br />Agora, o filme tem que superar dois grandes desafios: atingir as expectativas do público e manter o nível da série. Para isso, o diretor David Silverman (supervisor da direção de animação do seriado) contou com um verdadeiro dream-team de produtores e diretores, composto por ninguém menos que James L. Brooks (consultor dos redatores de Os Simpsons e vencedor de três Oscar por Laços de Ternura), Matt Groening e Al Jean entre outros. Com essa equipe de escritores super acostumados com as figuras de Springfield, ficou fácil produzir uma película que seguisse o seriado e fizesse o cinema rir o tempo todo.<br /> <br />Tenho certeza de que os fãs de Bart e companhia estão muito ansiosos e receosos pela estréia. A expectativa de ver Os Simpsons no cinema é grande e o medo de o filme ficar aquém do que se espera também. Mas podem ficar tranqüilos: “Os Simpsons – O Filme” é uma das melhores animações e uma das melhores comédias já feitas. É muito difícil ir ao cinema e assistir a um filme que faz toda a platéia rir o tempo todo (na verdade eu nunca tinha visto isso acontecer). Além disso, uma comédia capaz de combinar diversos tipos de humor sem exageros é uma jóia rara atualmente. As cenas “pastelão” com Homer e as piadas políticas convivem em plena harmonia.<br /> </span><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjYx3chyRWIzV5cYILOc_4rmQ9Dzpe2PnUEetRGCYYLUn25yCXn6WaVXtlVQ-cH1slM9uVpeFyqiprev0UEXK9hBGr5D47BBTWarTmsP_QxrV919dTDRxXXjvflR32PGJJq5Qnf/s1600-h/simpsonsfilme_03.jpg"><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:130%;color:#ffffcc;"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5100770211648124530" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; CURSOR: hand" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjYx3chyRWIzV5cYILOc_4rmQ9Dzpe2PnUEetRGCYYLUn25yCXn6WaVXtlVQ-cH1slM9uVpeFyqiprev0UEXK9hBGr5D47BBTWarTmsP_QxrV919dTDRxXXjvflR32PGJJq5Qnf/s320/simpsonsfilme_03.jpg" border="0" /></span></a><br /><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:130%;color:#ffffcc;">Uma das características da série que foi mantida no filme é a contextualidade das piadas e as inúmeras referências que se fazem a diversos assuntos. Do pano de fundo para a trama (os problemas ambientais) às piadas com referência a outros filmes e a personalidades contemporâneas, o longa é atual e traz temas que fazem parte do nosso cotidiano.<br /><br />Porém, para os mais exigentes, uma coisa pode causar estranhamento no começo: o dublador que faz a voz do Homer em português não é o mesmo das telinhas, mas essa diferença é rapidamente esquecida.<br /> <br />“Os Simpsons – O Flme” é muito engraçado, fiel a série e explora muito bem os recursos do cinema na adaptação para as telonas. Sendo ou não fãs da família Simpsons, não perca essa excelente comédia, um achado em meio a avós poderosas, sogras malévolas e Noés em Washington.<br /><br /></span><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhw2pzKNZWLiaK0eqpN3AkrmwlMGijUFpXd1snFlw3daa0-0u9APiXfIOK5jWojwuio4c3J59kiL40MvkDyZ8E74yAyKIbha_x_BxNs8zQrIn0ciWEMJlE6k72tbvPmSRTmhFV/s1600-h/simpsons_3.jpg"><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:130%;color:#ffffcc;"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5100769442848978498" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 106px; CURSOR: hand; HEIGHT: 136px" height="123" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhw2pzKNZWLiaK0eqpN3AkrmwlMGijUFpXd1snFlw3daa0-0u9APiXfIOK5jWojwuio4c3J59kiL40MvkDyZ8E74yAyKIbha_x_BxNs8zQrIn0ciWEMJlE6k72tbvPmSRTmhFV/s320/simpsons_3.jpg" width="145" border="0" /></span></a><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:130%;"><span style="color:#ffffcc;"><strong>Simpsons – O Filme</strong> (The Simpsons Movie)<br />EUA, 2007<br /><strong>Direção:</strong> David Silverman <strong>Elenco:</strong> Dan Castellaneta, Julie Kavner, Nancy Cartwright, Yeardley Smith. <strong>Duração:</strong> 87 min.</span><br /><br /></span><div><div><div><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:130%;"><br /><br /><br /></span><br /><div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi56CG2cVAf9b0AJUzt2IGfrL31EQcsavzxJzsdTY4g9Q-5mJnM7FJ37lwdE0Dm2cnbjQZObuGBlgiPqmfHL3yu6gBjZoQx2lW8Hiy1c4Xwv2A_5D6FpUjf4bs76c59KHT00MkR/s1600-h/cartaz_portugues.jpg"></a><br /><br /><br /><br /><br /><div></div></div></div></div></div>Rafa Teixeirahttp://www.blogger.com/profile/18118984940468537503noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-27226747.post-87639210973597552892007-08-15T16:11:00.000-03:002007-08-15T16:22:12.819-03:00Nada Poderoso<div><div><div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjRdlwmr4jfNiGY5J9EnFK-wUJ7cY-bcTQT2uygFcVXeqhDz_rNJX_zt4XJuUDndGM2ddaN107GEfY3UqX1gDVZHLnKUtOHcE0NFLWZEqdRDKVuotHm2OaYpOTYRuZy5bxpUzNW/s1600-h/Imagem_V.jpg"><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:130%;"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5099009418336786258" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjRdlwmr4jfNiGY5J9EnFK-wUJ7cY-bcTQT2uygFcVXeqhDz_rNJX_zt4XJuUDndGM2ddaN107GEfY3UqX1gDVZHLnKUtOHcE0NFLWZEqdRDKVuotHm2OaYpOTYRuZy5bxpUzNW/s320/Imagem_V.jpg" border="0" /></span></a><span style="font-family:trebuchet ms;"><span style="font-size:130%;"><span style="color:#ff0000;"><em>Rafael Benaque</em></span><br /><br /><span style="color:#ffffcc;">Em sua primeira aparição, Deus emprestou seus poderes para o fracassado repórter Bruce Nolan (vivido por Jim Carrey, fora da seqüência). Dessa vez, o todo poderoso (que encarna em Morgan Freeman) resolve dar uma lição no rival de Bruce, o âncora de telejornal recém-eleito para o congresso norte-americano, Evan Baxter (Steve Carrel, de Pequena Miss Sunshine).<br /><br />“A Volta do Todo Poderoso” começa na despedida de Evan da televisão, quando este se muda para uma bela casa em Washington. Lá, coisas estranhas acontecem, como o relógio (da marca Gênesis) que sempre desperta às 6:14, mesmo programado para tocar às 7:00, ou então as ferramentas e tábuas de madeira que são enviadas para a casa do novo congressista . Como Evan insiste em ignorar esses sinais, Deus entra em cena para comunicar que ele deve construir uma nova arca de Noé (se você, como eu, não conhece a Bíblia, o versículo 14 do capítulo 6 do Gênesis é: “Faze para ti uma arca de madeira resinosa: dividi-la-ás em compartimentos e a untarás de betume por dentro e por fora”).<br /><br />Mas a tarefa não para por aí: a barba de Evan cresce sem parar, Deus o obriga a usar uma túnica em farrapos e faz com que os animais o sigam para todos os lugares, com direito a transformação do gabinete do ex-âncora em viveiro de pássaros. Com isso, perde seu emprego e é abandonado por sua mulher, Joan Baxter (Lauren Grahan, a Lorelai do seriado Gilmore Girls) e seus três filhos.<br /><br />Depois do primeiro filme que, apesar de controvérsias arrancou boas risadas do público de modo geral, criou-se uma expectativa em torno de “A Volta do Todo Poderoso”. Porém o filme é extremamente idiota, sem-graça e repetitivo. Uma cena, por exemplo, mostra Evan acertando o dedo com um martelo e caindo de cima das tábuas de madeira dezenas de vezes seguidas. Na primeira vez, até é engraçado, mas depois da (sem exagero) décima vez... Realmente, misturar pastelão com humor por repetição não funciona. Além disso, o filme insiste em ter uma mensagem moralizante. Qual é o propósito disso? A inundação em Washington é muito mais profunda que a moral dessa fábula.</span></span></span><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh4MLg_tN9ixPULnnBEKjYEKlS3og0-OHua9yWmXSpfvmuFuFNzovOK0FxP47lNYCL8fSEz9YVhbo9jKR5BH8m9pU03TjFM5DGtVd46x5BBO6gppqbTqdlsAB9LlMB52R5CFNxL/s1600-h/imagem_I.jpg"><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:130%;color:#ffffcc;"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5099008937300449090" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; CURSOR: hand" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh4MLg_tN9ixPULnnBEKjYEKlS3og0-OHua9yWmXSpfvmuFuFNzovOK0FxP47lNYCL8fSEz9YVhbo9jKR5BH8m9pU03TjFM5DGtVd46x5BBO6gppqbTqdlsAB9LlMB52R5CFNxL/s320/imagem_I.jpg" border="0" /></span></a><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:130%;color:#ffffcc;"><br /><br />Apesar de tudo isso, o filme tem algumas coisas positivas. Em primeiro lugar, merece destaque o trabalho de adestramento dos animais, que se comportam muito bem durante as filmagens. Outro ponto alto é a trilha sonora que, além de contar com diversos spirituals (músicas religiosas bem no estilo de Mudança de Hábito), também causa humor quando toca “Sharp Dressed Men” do ZZ Top com o Evan tentando vestir o terno sobre a túnica. Essa cena e mais duas ou três piadas são os únicos momentos que o filme te faz rir de verdade, isto é, achar graça sem pensar “que negócio imbecil!”.<br /><br />“A Volta do Todo Poderoso” é um daqueles filmes pra ser assistido se você tem o dinheiro da entrada do cinema e da pipoca sobrando, além de um tempinho pra jogar fora. Do contrário, fique em casa. Perde-se menos.<br /><br /><br /></span><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEigxxbp8puJzH-P8Xpv8IIjq2lj1VF1lYtA8QZH3Hnf0I6KVgVWY8PoE_YrfDcX1clFZr7YJWmlDWIdKkMj73M7z2DDa7uNYdvxHfoPWA9mmU7BhR939-B37U7LtUtB008UWNMW/s1600-h/cartaz_I.jpg"><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:130%;color:#ffffcc;"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5099008683897378610" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 121px; CURSOR: hand; HEIGHT: 167px" height="190" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEigxxbp8puJzH-P8Xpv8IIjq2lj1VF1lYtA8QZH3Hnf0I6KVgVWY8PoE_YrfDcX1clFZr7YJWmlDWIdKkMj73M7z2DDa7uNYdvxHfoPWA9mmU7BhR939-B37U7LtUtB008UWNMW/s320/cartaz_I.jpg" width="153" border="0" /></span></a><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:130%;"><span style="color:#ffffcc;"><strong>A Volta do Todo Poderoso</strong> (Evan Almighty)<br />EUA, 2007<br /><strong>Direção:</strong> Tom Shadyac <strong>Elenco:</strong> Steve Carrel, Morgan Freeman, Lauren Grahan e John Goodman. <strong>Duração:</strong> 90 min.</span></span></div></div></div>Rafa Teixeirahttp://www.blogger.com/profile/18118984940468537503noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-27226747.post-2944029331968749862007-07-27T10:13:00.000-03:002007-07-27T10:21:46.437-03:00Ex é tudo igual<div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"><span style="font-size:130%;"><em><span style="color:#ff0000;">Bruno Benevides</span></em><br /><br /></span></span><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgvxHDc8b2b-SEiLdJ8gZV0ULSXkrFi8-2thBUyQpi9hW-NBmHAFjBIdfitKrnYpJfWCEzDlfroaeZZv8l6UGUBgMOWEUIlfw2wxHQ7O1cQBXWLg4ZHaZIxvql2wjsNaCQHEfUU/s1600-h/ex1.jpg"><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:130%;color:#ffffcc;"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5091864740239890194" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgvxHDc8b2b-SEiLdJ8gZV0ULSXkrFi8-2thBUyQpi9hW-NBmHAFjBIdfitKrnYpJfWCEzDlfroaeZZv8l6UGUBgMOWEUIlfw2wxHQ7O1cQBXWLg4ZHaZIxvql2wjsNaCQHEfUU/s320/ex1.jpg" border="0" /></span></a><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:130%;color:#ffffcc;">As comédias românticas são um dos gêneros mais populares de Hollywood. Basta encontrar um casal de atores divertidos e com boa química, introduzir algum empecilho no amor, de preferência algo relacionado à família ou um(a) ex-namorado(a), e pronto. Se tudo der certo o filme pode até ser o novo Uma Linda Mulher ou Um Lugar Chamado Nothing Hill, e assim virar símbolo da sessão da tarde. É claro que há também bons filmes baseados no tema, como O Amor Custa Caro ou Entrando Numa Fria, para ficar em dois exemplos recentes. mas são exceções que, se depender desse O Ex-namorado da Minha Mulher, vão continuar raras.<br /><br />Como o (péssimo) título em português já adianta, a história gira em torno da disputa entre o atual e o ex-amante de uma mulher para saber quem vai ficar com ela. Zach Braff interpreta Tom Reilly, o marido imaturo. Amanda Peet faz sua mulher, Sofia Kowalski, responsável e bem sucedida até que abre mão disso tudo para virar uma dona de casa. Quando Tom é despedido de seu emprego no dia do nascimento do filho, o casal resolve deixar Nova York e aceitar a proposta do pai de Sofia, que arranja para o genro um trabalho na agencia de publicidade na qual trabalha, no meio-oeste americano. Lá, porém, o casal encontrará Chip Sanders (Jason Bateman), o ex-namorado do título, que fará de tudo para reconquistar sua amada.<br /> </span><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhgI_yBeKJ1e8TF16y8ly6DO44A39YxumUe_t0Rk-1X1km5u4k0i1DzoCni6r7tTmnRKCBfTr3NFJMCR7SfgExCkyg9vE9WcAbM9qMz96fh0eU9UTO98E3iW8Oxu13wulHFj1jH/s1600-h/ex2.jpg"><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:130%;color:#ffffcc;"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5091864645750609666" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; CURSOR: hand" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhgI_yBeKJ1e8TF16y8ly6DO44A39YxumUe_t0Rk-1X1km5u4k0i1DzoCni6r7tTmnRKCBfTr3NFJMCR7SfgExCkyg9vE9WcAbM9qMz96fh0eU9UTO98E3iW8Oxu13wulHFj1jH/s320/ex2.jpg" border="0" /></span></a><br /><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:130%;color:#ffffcc;">O elenco é capitaneado por atores de séries cômicas da televisão. Braff é a estrela de Scrubs, Bateman era o grande nome da finada Arrested Development e Peet participa de Studio 60 on the Sunset Strip. As pontas de Paul Rudd, de Friends, e de Donal Logue, de Grounded for Life, apenas evidenciam o aspecto televisivo. Parece até que o filme foi feito para ser exibido diretamente nas sessões da tarde, não nos cinemas! No campo das atuações, Peet é apenas burocrática e Braff se limita as caras e bocas de sempre (o que não é ruim, mas está longe de segurar o filme). Bateman até faz bom trabalho, mas a falta de nexo de seu personagem acaba por prejudicá-lo. Completam o filme ainda Charles Grodin e Mia Farrow, como os pais de Sofia, e Lucian Maisel, como o engraçado garoto Wesley. Todos corretos, mas não mais que isso.<br /><br />O diretor Jesse Peretz até já havia demonstrado talento para fazer rir ao dirigir os hilários clipes de Big Me e Learn to Fly, ambos da banda Foo Fighters, mas aqui escorrega um pouco. Apesar de alguns momentos engraçados, o filme é burocrático no todo. Diretor, equipe técnica e elenco apenas seguiram a fórmula das comedias românticas, sem acrescentar nada de original ou criativo. O roteiro, que não tem nem sentido nem lógica, acaba por piorar o resultado. No fim até se pode dar algumas risadas, mas é melhor guardar seu dinheiro e esperar até que o filme apareça na televisão.<br /><br /></span><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi6_Ekw9iPz2NcYbX-XLIWp0MZr7WvWBIozsMsw3iQ82StLUp15Q6K29-PqSkMyazAxJ-b-0-Mmgur9utsIHF3GS4C49KL36CncX496rwm2ef-8aNzSGJRQRe1TfjZK6duLn8sz/s1600-h/exposter.jpg"><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:130%;color:#ffffcc;"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5091864392347539170" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 113px; CURSOR: hand; HEIGHT: 164px" height="223" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi6_Ekw9iPz2NcYbX-XLIWp0MZr7WvWBIozsMsw3iQ82StLUp15Q6K29-PqSkMyazAxJ-b-0-Mmgur9utsIHF3GS4C49KL36CncX496rwm2ef-8aNzSGJRQRe1TfjZK6duLn8sz/s320/exposter.jpg" width="137" border="0" /></span></a><span style="font-family:trebuchet ms;"><span style="font-size:130%;"><span style="color:#ffffcc;"><strong>O Ex-namorado da Minha Mulher</strong> (The Ex / Fast Track)<br />EUA, 2006<br /><strong>Direção:</strong> Jesse Peretz <strong>Elenco:</strong> Zach Braff, Amanda Peet, Jason Bateman, Charles Grodin e Mia Farrow. <strong>Duração:</strong> 90 min.</span></span></span></div>Rafa Teixeirahttp://www.blogger.com/profile/18118984940468537503noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-27226747.post-22429745339150335312007-07-27T09:47:00.000-03:002007-07-27T10:11:52.107-03:00Em busca (do sentido) da vida<span style="font-family:trebuchet ms;font-size:130%;color:#ff0000;"><em>Rafael Benaque</em></span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:130%;"></span><br /><div align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZ3bVaASlN4skojHXOdqbPXZQS7wxc2fLAyA38Bx3gy0YNDLb9Esda6fj0rvvSI8dIJmtnG-AYErB9OYzl8YU-Ba7TuwHVfEp3ohMw8FXN9-aHWIUMxOnD0R7q2AQ5CB__RO9X/s1600-h/buscadavida2.jpg"><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:130%;"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5091862755964999362" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZ3bVaASlN4skojHXOdqbPXZQS7wxc2fLAyA38Bx3gy0YNDLb9Esda6fj0rvvSI8dIJmtnG-AYErB9OYzl8YU-Ba7TuwHVfEp3ohMw8FXN9-aHWIUMxOnD0R7q2AQ5CB__RO9X/s320/buscadavida2.jpg" border="0" /></span></a><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:130%;color:#ffffcc;">É no vale do rio Yangtze que se passa o filme “Em busca da Vida”. Nesse vale, inundado por causa da construção da hidrelétrica de Três Gargantas, se cruzam (de forma quase imperceptível) as histórias de Han Sinming, que trabalha nas minas de carvão, uma importante fonte de energia na China, e da enfermeira Shen Hong. Cada um busca nesse lugar, agora praticamente abandonado, seu passado e uma forma de seguir em frente.<br /><br />Han Sinming, separado de sua mulher e sua filha há 16 anos, quer reencontrá-las. Para isso, abandona seu trabalho nas minas e migra para a cidade de Fengjie, onde vivia a família de sua mulher. Porém a cidade estava submersa. Depois de passar por diversos lugares, o homem encontra parte da família de sua ex-esposa e, para esperá-la, passa a trabalhar em uma empresa de demolições. Enquanto isso, Shen Hong tenta localizar seu marido, que partira há mais de 2 anos e trabalhava na região de Fengjie.<br /><br />Quando cheguei ao Reserva Cultural para a pré-estréia de “Em Busca da Vida” encontrei o crítico Sérgio de Oliveira, que me disse: “Venho assistir esse filme de pé atrás. Já vi outras coisas desse diretor (Jia Zhang-Ke) e não gostei. É muito lento”. De fato, ele tinha razão: o filme é muito lento. Os diálogos são arrastados, com muitas pausas entre as falas. Em diversos momentos a câmera mostra uma paisagem estática e silenciosa sem que nada aconteça. A trilha sonora é ausente e pontual. Porém, nessa aparente falta de elementos e sons é que está o retrato da China rural: uma vida pacata, vazia, pobre, incerta.</span><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiuXbsqdJsT6lz3kq9gVk_-nIbK5PuuNyk2aoO7tzyJbVhepW7m0a808awcPSmuStFaqHg3GqWrcpKkuu7ovg-tvceHPv6oGX8NeZpBimXgP4hw9O-VMQJi_lBXr0zfO3_hfeFi/s1600-h/buscadavida.jpg"><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:130%;color:#ffffcc;"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5091862884814018258" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; CURSOR: hand" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiuXbsqdJsT6lz3kq9gVk_-nIbK5PuuNyk2aoO7tzyJbVhepW7m0a808awcPSmuStFaqHg3GqWrcpKkuu7ovg-tvceHPv6oGX8NeZpBimXgP4hw9O-VMQJi_lBXr0zfO3_hfeFi/s320/buscadavida.jpg" border="0" /></span></a><br /><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:130%;color:#ffffcc;"><br />Já no final do filme, Han e seus companheiros de demolição falam das condições de trabalho e dos riscos que correm para viver da forma que vivem. Além disso, a própria história das protagonistas mostra como é difícil a vida das pessoas que estão fora do círculo de Pequim. Porém, apesar dessa intenção de retratar a situação de uma porção quase feudal da China, o filme vencedor do Leão de Ouro no Festival de Veneza em 2006, é excessivamente lento e, para aqueles menos acostumados com o cinema oriental, cansativo.<br />Mas vale destacar o final: a última imagem que aparece na tela antes dos créditos finais resume com maestria o filme, as buscas, a vida. </span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:130%;"><br /><span style="color:#ffffcc;">“Em Busca da Vida” é um filme pouco acessível para a maioria dos espectadores brasileiros, acostumados com o padrão americano de cinema, mas merece ser assistido por aqueles que gostam de filmes que têm como objetivo algo além de entreter.<br /><br /></span></span><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhis5_KKt1lRVH63chL10FVAeu7ZU9bcKqKM4CmBMXFpW6Cy0ehNCsNxPD99tdj2QgY1_BVTo81b5PW8gMnMYwlXMKvoaoAoyg2Pag4wwR3-nQn5b3Kxgyj-Q_7WMXbRVkt7ZAe/s1600-h/buscadavidaposter.jpg"><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:130%;color:#ffffcc;"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5091862077360166578" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 127px; CURSOR: hand; HEIGHT: 176px" height="186" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhis5_KKt1lRVH63chL10FVAeu7ZU9bcKqKM4CmBMXFpW6Cy0ehNCsNxPD99tdj2QgY1_BVTo81b5PW8gMnMYwlXMKvoaoAoyg2Pag4wwR3-nQn5b3Kxgyj-Q_7WMXbRVkt7ZAe/s320/buscadavidaposter.jpg" width="138" border="0" /></span></a><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:130%;"><span style="color:#ffffcc;"><strong>Em Busca da Vida</strong> (Sanxia haoren)<br />China, 2006</span></span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:130%;"><span style="color:#ffffcc;"><strong>Direção:</strong> Jia Zhang-Ke <strong>Elenco:</strong> Han Sanming e Zhao Tao <strong>Duração:</strong> 107 min.</span></span></div>Rafa Teixeirahttp://www.blogger.com/profile/18118984940468537503noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-27226747.post-89609837354428265672007-07-24T14:33:00.000-03:002007-07-24T14:45:35.682-03:00"Transformar e rodar!"<div align="justify"><div><div><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:130%;"><span style="color:#ff0000;"><em>Rafael Teixeira<br /></em></span><br /></span></div><div><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:130%;color:#ffffcc;"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5090819362379912850" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhsqBEzFdJlBLjXviCNP61S7QP5vSFnL3qk9l3k-nAITNbbMM7RPKngrSQl8Xvmf-yqfBwQCB3nnxu8RYQ2yGG-B3J4ZvCN1D_z0pnYp7NRD2TpAn2oSCBmjzMDmDcifd8GJVbw/s320/transformers_88.jpg" border="0" />Carros, mulheres bonitas, robôs gigantes e muita ação, com direito a explosões e destruição até onde a vista alcança. É o sonho de qualquer marmanjo nerd que esqueceu de entrar na era da metrossexualidade... ou é também apenas o filme Transformers.<br /><br />Depois de destruírem seu planeta natal em uma guerra, seres remanescentes de uma raça robótica dividida em Autobots (os bonzinhos) e Decepticons (os malvados), chegam a Terra em busca de um cubo com poderes inimagináveis e que pode decidir de uma vez por todas o fim dessa batalha inacabada. Para se camuflarem e não chamarem a atenção dos humanos, esses seres acabam tomando a forma de veículos, seja ele um caminhão, um carro esporte ou um tanque de guerra, e começam assim sua busca pelo artefato, que acaba envolvendo a vida do jovem Sam Witwicky, cujo avô foi o descobridor do primeiro desses robôs, no Círculo Ártico.</span><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhnHUlGkuxWwg_xI1nTAFHeD8BtQ0HqBHok5Rl5nm03HGbCHUGzqOOqclRUKEfdTSX4sT8vfOJLpGR4LXCIJ0QtC9cfq-VXbT371B-gNlqy06s4JKLV0x2T-OkD9gSPU-d4eHPH/s1600-h/transformers_99.jpg"><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:130%;color:#ffffcc;"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5090819559948408482" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; CURSOR: hand" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhnHUlGkuxWwg_xI1nTAFHeD8BtQ0HqBHok5Rl5nm03HGbCHUGzqOOqclRUKEfdTSX4sT8vfOJLpGR4LXCIJ0QtC9cfq-VXbT371B-gNlqy06s4JKLV0x2T-OkD9gSPU-d4eHPH/s320/transformers_99.jpg" border="0" /></span></a><br /><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:130%;color:#ffffcc;"><br />E aí que entra a ação, na batalha entre Autobots e Decepticons, com e as impressionantes transformações de robô para veículo e vice-versa, coisa de deixar qualquer um espantado com a qualidade de detalhes. Com certeza Michael Bay, diretor também de Armaggeddon (com direito a referência durante o filme) e Pearl Harbor, se dedicou com afinco em cada uma das mudanças, o que torna cada take uma diversão à parte. As cenas feitas em câmera lenta também servem para aumentar a adrenalina de qualquer um. E engana-se quem acha que Optimus Prime, líder dos Autobots. Quem ganha todos com seu carisma é o Camaro amarelo, Bumblebee, o robô designado para cuidar de Sam.<br /><br /></span><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgsSgkzGLQWJ0r6bMzuQP7ctKV0qecXMZ7X9MmysWc2R7k5c6Qr0TcX_id2AoDDE3kal4VGWk_i1ZY-e_IjTLWtiRwCBbffMb__eP1tWfrUshgw3oDSRsFInslzArG-M4OSn5MR/s1600-h/transformers_39.jpg"><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:130%;color:#ffffcc;"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5090818735314687586" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgsSgkzGLQWJ0r6bMzuQP7ctKV0qecXMZ7X9MmysWc2R7k5c6Qr0TcX_id2AoDDE3kal4VGWk_i1ZY-e_IjTLWtiRwCBbffMb__eP1tWfrUshgw3oDSRsFInslzArG-M4OSn5MR/s320/transformers_39.jpg" border="0" /></span></a><span style="font-size:130%;"><span style="color:#ffffcc;"><span style="font-family:trebuchet ms;">Na parte humana do filme, vemos vários nomes desconhecidos, com destaque para a atuação dedicada e cômica de Shia LeBouf como Sam. Ainda completam o elenco duas belíssimas espécimes da raça humana: Megan Fox (em uma atuação digna de Jessica Alba em Quarteto Fantático), como a entendida em carros Mikaela, e Rachael Taylor, como a cdf Maggie.<br /><br />Em todo o longa, Bay conseguiu dosar bem comédia (risadas garantidas com os pais de Sam, e os Autobots tentando se esconder no jardim da casa dele) e ação, que toma conta praticamente de todo o final do filme, o que não é pouco, considerando seus 144 minutos de duração. Muita explosão, tiro, míssil, e um final bem “desenho animado” mesmo, com uma conhecida amizade homem/robô. Mas não dá pra se esperar muita profundidade de um filme desse tipo. A diversão, porém, é certa, e vai agradar muito mais do que outros blockbusters que saíram esse ano. <br /><br /><strong>Transformers</strong> (Transformers)<br />EUA, 2007<br /><strong>Direção:</strong> Michael Bay <strong>Elenco:</strong> Shia LaBeouf, Megan Fox, Josh Duhamel, Rachael Taylor, Tyrese Gibson, Anthony Anderson, Jon Voight. <strong>Duração:</strong> 144 min</span>.</span></span></div></div><br /></div>Rafa Teixeirahttp://www.blogger.com/profile/18118984940468537503noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-27226747.post-90866779045229078552007-07-24T14:12:00.000-03:002007-07-24T14:24:58.775-03:00Como (não) fazer um filme<div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:130%;"><span style="color:#ff0000;"><em>Saulo Yassuda<br /></em></span><br /></span><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgtnEumhk24cQCu6fDxtIZQ5rfO3iirJxWpga30xB6oWGonDDJhaY7Gkwf9aVizOW4sg1wMjgmvRIAiNJ-OsUzbG0KtokFxZbg14Bqt0mKYFuSlRiyKcYVwy3I-5r9spQOrSc9p/s1600-h/saneamento1.jpg"><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:130%;color:#ffffcc;"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5090813018713216578" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgtnEumhk24cQCu6fDxtIZQ5rfO3iirJxWpga30xB6oWGonDDJhaY7Gkwf9aVizOW4sg1wMjgmvRIAiNJ-OsUzbG0KtokFxZbg14Bqt0mKYFuSlRiyKcYVwy3I-5r9spQOrSc9p/s320/saneamento1.jpg" border="0" /></span></a><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:130%;color:#ffffcc;">Narrações em off, mais protagonista masculino, jovem, inteligente e tímido que faz de tudo para conquistar a mulher amada. Esse esquema, tão consagrado nos longas do diretor Jorge Furtado, não lembra em nada Saneamento Básico, seu novo filme.<br /><br />Furtado sai dos offs shakespearianos e bebe da comédia dell’arte nesse seu novo longa, principalmente no que se diz respeito à construção das personagens. Elas conseguem se encaixar nos “tipos” do teatro italiano e montar uma das comédias brasileiras mais engraçadas dos últimos anos.<br /><br />Antes de o filme começar propriamente, ouve-se a característica voz de Fernanda Torres ressoando pela sala, reclamando (o que em muito lembra sua personagem de Os Normais): “Vamos começar, então? Melhor começar... Posso começar?”. A falação de Fernanda apenas cessa quando o longa se inicia, com a imagem de uma bucólica vila no interior do Rio Grande do Sul.<br /><br />Lá, a comissão de moradores discute sobre um sério problema no esgoto. Eles precisam de verba para fazer uma obra que tape o fosso e acabe com o mau-cheiro da comunidade.<br /><br />Marina (Torres), mulher ativa e politicamente incorreta, vai com seu marido Joaquim (Wagner Moura), à prefeitura pedir verba para a obra. O único dinheiro que a prefeitura possui, porém, são 10 mil reais destinados à produção de um curta-metragem que teve seu projeto abandonado.<br /><br />A secretária insiste em que Marina pegue a quantia, principalmente para que o dinheiro “não volte à Brasília”. Marina acaba aceitando. Pega os 10 mil reais para produção do filme – com a intenção, claro, de usar a maior parte da verba na obra do esgoto.</span><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhBc3fNXhtniNshVKr-81YprdbQymJksSqo8PJPodYyjX6BPwi-FgD3gdjOEuw2zjk67B7vuqVlsNDfE_x0AUrz6LYkPkq6h4sSid0521VYHDRb3z4ujltA7_m_iwycdKT7IISi/s1600-h/saneamento2.jpg"><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:130%;color:#ffffcc;"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5090813370900534866" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; CURSOR: hand" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhBc3fNXhtniNshVKr-81YprdbQymJksSqo8PJPodYyjX6BPwi-FgD3gdjOEuw2zjk67B7vuqVlsNDfE_x0AUrz6LYkPkq6h4sSid0521VYHDRb3z4ujltA7_m_iwycdKT7IISi/s320/saneamento2.jpg" border="0" /></span></a><br /><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:130%;color:#ffffcc;"><br />Junto do marido, da irmã Silene (Camila Pitanga) e do cunhado Fabrício (Bruno Garcia), inicia então a produção do vídeo. Depois de uma série de embaraços, o filme produzido por eles se torna um filme “de monstro” (“O monstro do fosso”), com uma produção bastante confusa, precária e cheia de deliciosas discussões entre seus realizadores.<br />Com o correr do tempo, eles se envolvem tanto no vídeo – contando com a ajuda do hilário personagem de Lázaro Ramos – erram, aprendem, se empenham e acabam gastando bem mais do que imaginavam. Numa discussão metalingüística, Furtado faz referência, com muito bom humor, à precariedade muitas vezes presente no cinema brasileiro.<br /><br />Com diálogos realistas e bem construídos, que falam bastante do cotidiano, e piadas que se distribuem pelo filme todo, o diretor consegue fazer um longa muito bem amarrado, e tem o poder de entremear, junto com toda a comédia, toques melancólicos. As deliciosas discussões entre o casal Marina-Joaquim e entre os amigos italianos Otaviano (Paulo José), pai de Marina, e Antônio (Tonico Pereira), vão do hilário ao sentimental, numa espécie de mistura de amor e ódio.<br /><br />E talvez uma relação de amor e ódio pela arte – e, em particular, pelo cinema – é como pode ser definido todo o Saneamento Básico.<br /><br /></span><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj977lwTVzEz95icR782tWhR1iCUNrOO3XjTIbMvODxoGaMrn5JvLbPCRl6k2yAyNFdHJ4uF09nG1qiLKNDLFGzRzYhL7nV5VAD3uiObBQBydFgvrpGspeHj2x6wGM8OUKjSj5-/s1600-h/saneamentoposter.jpg"><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:130%;color:#ffffcc;"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5090812580626552370" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 130px; CURSOR: hand; HEIGHT: 198px" height="226" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj977lwTVzEz95icR782tWhR1iCUNrOO3XjTIbMvODxoGaMrn5JvLbPCRl6k2yAyNFdHJ4uF09nG1qiLKNDLFGzRzYhL7nV5VAD3uiObBQBydFgvrpGspeHj2x6wGM8OUKjSj5-/s320/saneamentoposter.jpg" width="148" border="0" /></span></a><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:130%;"><span style="color:#ffffcc;"><strong>Saneamento Básico, O Filme</strong><br />Brasil, 2007<br /><strong>Direção:</strong> Jorge Furtado <strong>Elenco:</strong> Fernanda Torres, Wagner Moura, Camila Pitanga, Bruno Garcia, Paulo José e Tonico Pereira. <strong>Duração:</strong> 112 min</span>.</span></div>Rafa Teixeirahttp://www.blogger.com/profile/18118984940468537503noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-27226747.post-67120546984673605322007-07-16T14:20:00.000-03:002007-07-16T16:04:01.898-03:00Bruxaria de gente grande<span style="color: rgb(255, 0, 0); font-style: italic;font-size:130%;" ><span style="font-family:trebuchet ms;">Bruno Benevides</span></span> <p style="text-align: justify;font-family:trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="font-size:130%;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiAGIX8dZ5aGxmFLqfXv6iZVNa-_wry5PYf3JX1KeX2pGlCLM389LbC0zYhZrFgY5MPVW0fXG-OHCfTjjXst3KdY1tagmDGsFIWrmTRib0Vn8g5kf0iZrxyEN4Q2v3GGU_iX1rk/s1600-h/hp_51.jpg"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiAGIX8dZ5aGxmFLqfXv6iZVNa-_wry5PYf3JX1KeX2pGlCLM389LbC0zYhZrFgY5MPVW0fXG-OHCfTjjXst3KdY1tagmDGsFIWrmTRib0Vn8g5kf0iZrxyEN4Q2v3GGU_iX1rk/s320/hp_51.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5087869560510730338" border="0" /></a><span style="color: rgb(255, 255, 204);">Adaptações de </span><i style="color: rgb(255, 255, 204);">best sellers</i><span style="color: rgb(255, 255, 204);"> infanto-juvenis viraram mania. A grande vendagem dos livros atrai um bom número de fãs, garantindo o lucro no cinema. Essa febre começou no fim de 2001 quando, separados por poucos meses, chegaram às telas a parte inicial das adaptações de Senhor dos Anéis e de Harry Potter. A primeira se encerrou em três capítulos e foi um sucesso com 17 Oscars na bagagem. Já a série sobre o bruxinho vem tendo resultados um pouco menos extraordinários, e chega agora a seu quinto longa, Harry Potter e a Ordem da Fênix.</span></span></p><div style="text-align: justify; color: rgb(255, 255, 204);"> </div><p style="text-align: justify; color: rgb(255, 255, 204);font-family:trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="font-size:130%;">Só para relembrar. Escrita pela escocesa J.K.Rowling, cada livro conta um dos sete anos que o garoto bruxo Harry Potter passa na escola de magia de Hogwarts. No filme anterior o vilão Voldemort, que assassinou os pais de Harry quando este ainda era bebê, conseguiu enfim recuperar seu corpo e matou um colega do garoto. Para piorar Alvo Dumbledore, diretor de Hogwarts e mestre de Harry, e Cornélio Fudge, ministro da Magia, brigaram, pois o segundo se recusa a admitir a volta do vilão.</span> </p><div style="text-align: justify; color: rgb(255, 255, 204);"> </div><p style="text-align: justify; color: rgb(255, 255, 204);font-family:trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="font-size:130%;">Não é nada bom, assim, a situação do garoto no começo deste quinto filme. Além de lutar contra Voldemort, Harry e seus aliados ainda têm que enfrentar o poderoso ministério da Magia, que passa a perseguir os que defendem que o vilão retornou. Por isso Dumbledore cria a tal Ordem da Fênix do titulo, um grupo secreto que passa a combater Voldemort e seus seguidores. Enquanto isso Harry e seus amigos têm que aguentar a interferência do ministério em Hogwarts, simbolizada na professora Umbridge, além de treinarem escondidos para o confronto com o vilão. E há ainda o primeiro beijo de Harry. Ufa!<span style=""> </span><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhJXayBhzebTWOIy6-CAwdu7C_KJQN9MeC23S_4ddud3qCkMTKwuFvSfnlBPxfc6H2kUSp0d7XJuFXKIoeMC5mMY4eOvrSBdT_gGiiCuyeSr-vF_kN4jthL7RJJMEuLVqUupk0m/s1600-h/hp_23.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhJXayBhzebTWOIy6-CAwdu7C_KJQN9MeC23S_4ddud3qCkMTKwuFvSfnlBPxfc6H2kUSp0d7XJuFXKIoeMC5mMY4eOvrSBdT_gGiiCuyeSr-vF_kN4jthL7RJJMEuLVqUupk0m/s320/hp_23.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5087863500311875650" border="0" /></a><span style=""> </span><br />O elenco dos outros filmes foi mantido. Harry é vivido por Daniel Radcliffe, que vem sendo uma boa surpresa. Sua dupla de amigos continua a ser representada por Emma Watson como Hermione Granger, que começou bem a serie mas decai a cada filme, e Rupert Grint, cada vez mais a cara de seu personagem Ron Weasley. Já Katie Leung é insossa como o par romântico de Harry, Cho Chang. A estreante do elenco jovem é Evanna Lynch, uma grata surpresa no papel da avoada Luna Lovegood.</span> </p><div style="text-align: justify; color: rgb(255, 255, 204);"> </div><p style="text-align: justify; color: rgb(255, 255, 204);font-family:trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="font-size:130%;">O elenco adulto continua forte, com nomes como Robbie Coltrane, Alan Rickman e Michel Gambon esbanjando competência em papeis secundários. Gary Oldman mantém seu Sirius Black mais sinistro e menos charmoso que o do livro e Ralph Fiennes felizmente faz um Voldemort menos afetado que o do filme anterior. As estréias ficam por conta de Helena Bonham Carter, perfeita como a assassina Bellatriz Lestrange e Imelda Staunton, que faz uma Umbridge tão irritante quanto a da versão escrita.</span><span style="font-size:130%;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhek04GCtEhpizNVnT6NAaO0-BY2IUhRoT4V9KSdAIWqLB6weWLhMLp1idIQo_uSZRpEfUt4gEaPh1arxnTVQ3ZXSjWSaCecYS143zWqKzq3Ky1nDuGAIxmwV2M1urtw4MAwyFj/s1600-h/hp13.jpg"><img style="margin: 0pt 0pt 10px 10px; float: right; cursor: pointer;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhek04GCtEhpizNVnT6NAaO0-BY2IUhRoT4V9KSdAIWqLB6weWLhMLp1idIQo_uSZRpEfUt4gEaPh1arxnTVQ3ZXSjWSaCecYS143zWqKzq3Ky1nDuGAIxmwV2M1urtw4MAwyFj/s320/hp13.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5087862722922795058" border="0" /></a></span></p><div style="text-align: justify; color: rgb(255, 255, 204);"> </div><p style="text-align: justify; color: rgb(255, 255, 204);font-family:trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="font-size:130%;">O novo comandante da aventura, o estreante inglês David Yates, repetiu o caminho</span><span style="font-size:130%;"> feito pelos seus antecessores e fez um trabalho pouco autoral (exceção a Alfonso Cuarón no terceiro filme), destacando os efeitos especiais e tentando reproduzir ao máximo o livro. Como não é possível adaptá-lo por completo, Yates cortou as partes que julgou menos importante. Os fãs, é claro, vão chiar, principalmente quando pela ausência de cenas de Quadribol. Mas o que realmente faz falta é a crítica à imprensa presente na versão escrita e aqui relegada a segundo plano. O diretor preferiu destacar a perseguição política que o ministério da Magia empreende a Harry e seus amigos. Dois momentos merecem menção: os grandes cartaz</span><span style="font-size:130%;">es de Cornélio Fudge, em clara alusão ao clássico 1984, e a cena em que Harry e seus aliados são torturados por desobedecer Umbridge, o momento mais maduro do longa.</span></p><div style="text-align: justify; color: rgb(255, 255, 204);"> </div><p style="text-align: justify; color: rgb(255, 255, 204);font-family:trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="font-size:130%;">No fim este quinto capítulo mantém o mesmo nível dos dois filmes anteriores. A história continua ficando mais sombria e madura, embora esteja longe de ter grande profundidade. Quem acompanha a série pelas telas deve gostar do resultado. Já para aqueles que lêem a saga no livro, o filme é um bom aperitivo enquanto se espera o lançamento do capitulo final, no próximo dia 21.<span style=""> <br /></span></span></p><p style="text-align: justify; color: rgb(255, 255, 204);font-family:trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="font-size:130%;"><span style=""><br /></span></span></p><div style="text-align: justify; color: rgb(255, 255, 204);"> </div><p style="text-align: justify; color: rgb(255, 255, 204);font-family:trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="font-size:130%;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi5OEBUCIfQqNFZjd97cATwbN1B3JdcBYNn7xhZABkgk5R_dX6mOHHNOyGk3GM-gvgvVAeG8Gs0o_bP6iEkyN8GUxI4AC9XXrKmrcKwzMwtP9No-x8OEpEgssLO6e3vQisEz_9d/s1600-h/hpordemdafenixposterfinalpeq.jpg"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi5OEBUCIfQqNFZjd97cATwbN1B3JdcBYNn7xhZABkgk5R_dX6mOHHNOyGk3GM-gvgvVAeG8Gs0o_bP6iEkyN8GUxI4AC9XXrKmrcKwzMwtP9No-x8OEpEgssLO6e3vQisEz_9d/s320/hpordemdafenixposterfinalpeq.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5087862379325411362" border="0" /></a><span style="font-weight: bold;">Harry Potter e a Ordem da Fênix </span>(Harry Potter and the Order of the Phoenix)</span></p><div style="text-align: justify; color: rgb(255, 255, 204);"> </div><p style="text-align: justify; color: rgb(255, 255, 204);font-family:trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="font-size:130%;">EUA/Inglaterra, 2007 </span></p><div style="text-align: justify; color: rgb(255, 255, 204);"> </div><p style="text-align: justify; color: rgb(255, 255, 204);font-family:trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="font-size:130%;"><span style="font-weight: bold;">Direção: </span>David Yates <span style="font-weight: bold;">Elenco:</span> Daniel Radcliffe, Emma Watson, Rupert Grint, Robbie Coltrane, Alan Rickman, Michael Gambon, Gary Oldman e Ralph Fiennes. <span style="font-weight: bold;">Duração:</span> 135 min</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size:130%;"><span style="" lang="EN"><!--[if !supportEmptyParas]--> <!--[endif]--><o:p></o:p></span></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:130%;"><span style="" lang="EN"><!--[if !supportEmptyParas]--> <!--[endif]--><o:p></o:p></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size:130%;"><span lang="EN-US" style="font-family:Arial;"><!--[if !supportEmptyParas]--> <!--[endif]--><o:p></o:p></span></span></p> <span style="font-size:130%;"><br /><br /><br /><br /><br /><br /></span>Rafa Teixeirahttp://www.blogger.com/profile/18118984940468537503noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-27226747.post-71585703334531539562007-07-04T13:58:00.000-03:002007-07-04T14:39:32.473-03:00Nada fantástico<span style="font-size:130%;"><span style="font-style: italic; color: rgb(255, 0, 0);font-family:trebuchet ms;" >Rafael Teixeira</span><br /></span><span style="font-size:130%;"><a style="font-family: trebuchet ms; color: rgb(255, 255, 204);" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjpAs6SApWd26MMDoXGkfYT6QYljm2obdkZZNqehrgeNmYdOUrWYEXgBkLQ7JTG9hkeKct6fOwNFt7L5uoODLYf59p6yl7YyodNqy6A-llLB1IZJW1UTWd6oIgsquiONA3rkUdU/s1600-h/quarteto_fantastico_2_11.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjpAs6SApWd26MMDoXGkfYT6QYljm2obdkZZNqehrgeNmYdOUrWYEXgBkLQ7JTG9hkeKct6fOwNFt7L5uoODLYf59p6yl7YyodNqy6A-llLB1IZJW1UTWd6oIgsquiONA3rkUdU/s320/quarteto_fantastico_2_11.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5083394577257424754" border="0" /></a></span><br /><span style="color: rgb(255, 255, 204);font-family:trebuchet ms;font-size:130%;" >Engana-se quem ainda acha que quadrinhos são assunto de crianças ou nerds sem vida social, cheios de espinhas na cara. Não só já passaram desses estereótipos arquétipos, como se tornaram uma indústria extremamente lucrat</span><span style="color: rgb(255, 255, 204);font-family:trebuchet ms;font-size:130%;" >iva. E difundida. Na era dos graphic novels (romances em quadrinhos) e dos HQs elevados a categoria de arte, é impossível desconsiderar a importância cultural desse nicho.</span> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; color: rgb(255, 255, 204);font-family:trebuchet ms;"><span style="font-size:130%;">Diversão, sim. Mas mais que isso, os quadrinhos se tornaram um novo meio para discutir temas importantes através de metáforas e histórias inusitadas. O único problema é que geralmente a diversão acaba ofuscando um pouco dessa profundidade. O mesmo acontece com o novo movimento de adaptação de histórias em quadrinhos para a grande tela. Mostrou-se de fato, que transpor as hqs para a sétima arte pode potencializar o fator “ridículo” de suas histórias.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; color: rgb(255, 255, 204);font-family:trebuchet ms;"><span style="font-size:130%;">E aí entramos nas recorrentes exceções, como Homem-Aranha, X-Men na esfera de quadrinhos regulares, e V de Vingança e Sin City na área de Graphic Novels. Todas, aparentemente, conseguiram um certo sucesso em mostrar assuntos relevantes (“com grandes poderes vem grandes responsabilidades”, aceitar o que é diferente, lutar pela liberdade, etc) sem deixar de lado a ação e os colants coloridos. Só que a família de super-heróis mais famosa dos quadrinhos não se inclui nessa categoria.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; color: rgb(255, 255, 204);font-family:trebuchet ms;"><span style="font-size:130%;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi7ZEOoaT3YuSIa2LLAqB9qDpRqutMPKnY_eX0udoQQC8B0FSE9CwBuuN0x17vDVYMlNyrpXjVc4KbO4O0Kt7WNHM5PS1sNfwXVh6XR6RU6UZ1mVDJ1Q10z20VULFq0B5K6487e/s1600-h/quarteto_fantastico_2_63.jpg"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi7ZEOoaT3YuSIa2LLAqB9qDpRqutMPKnY_eX0udoQQC8B0FSE9CwBuuN0x17vDVYMlNyrpXjVc4KbO4O0Kt7WNHM5PS1sNfwXVh6XR6RU6UZ1mVDJ1Q10z20VULFq0B5K6487e/s320/quarteto_fantastico_2_63.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5083393817048213330" border="0" /></a>Uma das mais bem sucedidas produções de Stan Lee, O Quarteto Fantástico conta a história de quatro pessoas que partem e uma viagem espacial e acabam sendo atingidos por uma tempestade solar e adquirem superpoderes como conseqüência desse acidente. Nas telonas, a família fantástica acabou ganhando um primeiro filme despretensioso, de baixo orçamento se comparado aos dos seus companheiros mutantes e do cabeça de teia. Poucos minutos de projeção para contar a história de Reed Richards (o Senhor Fantástico e sua habilidade elástica), Susan Storm (a Mulher Invisível com o poder de criar campos de força e invisibilidade), seu irmão Johnny Storm (Tocha Humana, com sua pirotecnia) e Bem Grimm (o Coisa, superforça e corpo rochoso) e a dificuldade de se manter uma família e uma vida normal com superpoderes... Além de toda a exposição da mídia. O drama, porém, não conseguiu emplacar, e o que marca mesmo é a comédia feita com o uso que cada um deles faz de seus poderes no dia-a-dia.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; color: rgb(255, 255, 204);font-family:trebuchet ms;"><span style="font-size:130%;"><st1:personname productid="Em Quarteto Fant£stico" st="on">Em Quarteto Fantástico</st1:personname> e o Surfista Prateado, a família de super-heróis retorna para enfrentar uma ameaça intergaláctica que destruirá a terra em oito dias. Para avisar de sua chegada, essa entidade envia seu arauto denominado pelos humanos de Surfista Prateado (corpo digital de Doug Jones e voz de Laurence Fishburn). Enquanto tentam lidar com todos esses problemas, os quatro tem de continuar convivendo com as conseqüências de serem um grupo de heróis conhecidos: Reed (Ioan Gruffudd) tenta se dedicar ao seu casamento com Sue (Jéssica Alba), enquanto essa entra em conflito com sua vida como heroína e a vontade de ter uma vida comum; Johnny Storm (Chris Evans) começa a sair de seu mundo de futilidades e pensa em buscar algo mais significante, enquanto Bem (Michael Chiklis) se torna um coadjuvante com papel humorístico e sentimental.<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg_Qcng_jTxR6pYwXPgQqKZCQb7TS6G-YizfiM7J4us3H4JOH6ZPh68QSJCqGOsuTvd3Rj_5q4sEns-Fy7gvrjh0GXH1VJpqbYpaHFUnU3-TQr623udrwPcNrBbgDSlQp3r1L_y/s1600-h/quarteto_fantastico_2_70.jpg"><img style="margin: 0pt 0pt 10px 10px; float: right; cursor: pointer;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg_Qcng_jTxR6pYwXPgQqKZCQb7TS6G-YizfiM7J4us3H4JOH6ZPh68QSJCqGOsuTvd3Rj_5q4sEns-Fy7gvrjh0GXH1VJpqbYpaHFUnU3-TQr623udrwPcNrBbgDSlQp3r1L_y/s320/quarteto_fantastico_2_70.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5083394156350629730" border="0" /></a></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; color: rgb(255, 255, 204);font-family:trebuchet ms;"><span style="font-size:130%;">O filme tenta trazer algum drama para história desses personagens, que possuem tanta profundidade nas suas páginas nos quadrinhos, mas acaba sendo uma continuação do erro de seu precedente, e tudo que parece restar de notável são os efeitos especiais e a graça que Tim Story faz das habilidades de cada um. A carga dramática repousa, mesmo que fragilmente, no personagem e na história do Surfista Prateado, que vive a sina de um vilão forçado, que precisa tomar uma decisão drástica para se libertar. </span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; color: rgb(255, 255, 204);font-family:trebuchet ms;"><span style="font-size:130%;">Para os fãs, vale a pena notar a silhueta do capacete do Galactus (a tal entidade que vai destruir a Terra) no turbilhão espacial que está prestes a engolir o nosso planeta. Para aqueles que odeiam a Jéssica Alba, prestem atenção apenas no corpo da garota, porque dessa vez, além de uma atuação sofrível, a moça parece uma criança de oito anos interpretando o que deveria ser uma heroína de garra. Sem contar no seu cabelo mal escovado e mal tingido (mulheres, não reparem no couro cabeludo loiro). Para as feministas, relevem o fato de que Sue Storm, uma das heroínas mais conhecidas da Marvel, foi reduzida a uma “noivazilla” e quase a “dona de casa/tiazona/mulher fútil invisível”. Para os que odiaram a dança do Tobey Maguire no terceiro filme do Homem-Aranha, sintam vergonha alheia pela dança elástica e flexível do senhor fantástico logo no começo do longa. Para quem gosta de carros velozes, presenciem a estréia do “Fantasticarro”, veículo voador e desmontável, que teve seu design assinado pela Dodge. </span><span style="font-size:130%;"> </span><span style="font-size:130%;">Para quem gosta do Quarteto, não assista ao filme. Para quem gosta de uma comédia com um pouco de ação, assista. Mas sem ação suficiente. E quem não gostar do filme, não se desespere. Ainda há chance da franquia se redimir num terceiro filme... ou não.</span></p><h4 style="font-weight: bold; color: rgb(255, 255, 204);font-family:trebuchet ms;"><span style="font-size:130%;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi5jS-uV7V-FdTi5X-oEjly6qboWKJxkp7__OVPLJVB59-wM2Ih8ivpWFwN2ydcwYPT1-DRvkBpUUKGG1ZR17GjOxRWch6vx0nt6BN2LlwwAsJsbgxc2kG-W-P2__ID0kcgAFpD/s1600-h/quarteto2nacional.jpg"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer; width: 143px; height: 211px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi5jS-uV7V-FdTi5X-oEjly6qboWKJxkp7__OVPLJVB59-wM2Ih8ivpWFwN2ydcwYPT1-DRvkBpUUKGG1ZR17GjOxRWch6vx0nt6BN2LlwwAsJsbgxc2kG-W-P2__ID0kcgAFpD/s320/quarteto2nacional.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5083393413321287474" border="0" /></a></span><span style="font-size:130%;"><span id="Conteudo1_lblTituloFilme">Quarteto Fantástico e o Surfista Prateado</span><span id="Conteudo1_lblTituloOriginal"> </span><span style="font-weight: normal;" id="Conteudo1_lblTituloOriginal">(Fantastic Four: Rise of the Silver Surfer)</span><span id="Conteudo1_lblPais"></span></span></h4><h4 style="font-weight: bold; color: rgb(255, 255, 204);font-family:trebuchet ms;"><span style="font-size:130%;"><span style="font-weight: normal;" id="Conteudo1_lblPais">EUA</span><span style="font-weight: normal;">, </span><span style="font-weight: normal;" id="Conteudo1_lblAno">2007</span><span id="Conteudo1_lblDuracao"><span style="font-weight: normal;"> </span></span></span></h4><span style="color: rgb(255, 255, 204);font-size:130%;" ><span style="font-weight: bold;font-family:trebuchet ms;" >Direção:</span><span style="font-family:trebuchet ms;"> Tim Story </span><span style="font-weight: bold;font-family:trebuchet ms;" >Elenco:</span><span style="font-family:trebuchet ms;"> </span><span id="Conteudo1_lblElenco" style="font-family:trebuchet ms;">Ioan Gruffudd, Jessica Alba, Chris Evans, Michael Chiklis, Julian McMahon, Kerry Washington, Andre Braugher, Doug Jones e Laurence Fishburne (voz). <span style="font-weight: bold;">Duração:</span> 92 min</span></span>Rafa Teixeirahttp://www.blogger.com/profile/18118984940468537503noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-27226747.post-58770487082429750182007-07-04T13:47:00.000-03:002007-07-05T13:44:00.733-03:00Vidas Vazias<span style="font-family: trebuchet ms;font-size:130%;" ><span style="color: rgb(255, 0, 0); font-style: italic;">Rick Hiraoka</span><br /><br /><br /><a style="color: rgb(255, 255, 204);" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjphcQZGCsfraSEoaDnYFz0f4_CThD7NYNqvOU8mfZ9BKSaPZjZ1IrQ7ZLp1Wgbima9o6Vvqun8JBH9eKK1axjvfBxkhjcTYNHV9bi7l_Q15YXULNHCRcDYC3PUBDGwEtlKtzmA/s1600-h/cao-sem-dono01.jpg"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjphcQZGCsfraSEoaDnYFz0f4_CThD7NYNqvOU8mfZ9BKSaPZjZ1IrQ7ZLp1Wgbima9o6Vvqun8JBH9eKK1axjvfBxkhjcTYNHV9bi7l_Q15YXULNHCRcDYC3PUBDGwEtlKtzmA/s320/cao-sem-dono01.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5083385089674667810" border="0" /></a></span><span style="color: rgb(255, 255, 204); font-family: trebuchet ms;font-family:trebuchet ms;font-size:130%;" ><i><span id="st" name="st" class="st">Cão</span> <span id="st" name="st" class="st">Sem</span> <span id="st" name="st" class="st">Dono</span> </i>não tem começo, </span><span style="color: rgb(255, 255, 204); font-family: trebuchet ms;font-family:trebuchet ms;font-size:130%;" >nem fim, mas o meio é mais do que suficiente.</span> <div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; color: rgb(255, 255, 204); font-family: trebuchet ms;font-family:trebuchet ms;"><span style="font-size:130%;"> <span> </span><br />Ciro (Júlio Andrade) é um tradutor de obras russas desempregado que vive num apartamento bagunçado, quase <span id="st" name="st" class="st">sem</span> nenhuma estrutura. Marcela (Tainá Muller) é uma modelo em início de carreira que sonha com uma vida de viagens e glamour. Juntos, eles formam um improvável casal que mantém um relacionamento que se sustenta pelo sexo. </span></div> <div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; color: rgb(255, 255, 204); font-family: trebuchet ms;font-family:trebuchet ms;"><span style="font-size:130%;"><span> </span><span> </span><br />Com essa premissa clichê, os diretores Beto Brant e Renato Ciasca </span><span style="font-size:130%;">conseguem fazer um interessante retrato das relações modernas. Ciro e Marcela são a perfeita representação da "coisificação" dos envolvimentos amorosos. Tudo é extremamente imediatista. O único objetivo a ser atingido é o prazer. Ambos fogem de qualquer intimidade que possa ir além dos limites da cama. Isso fica evidenciado nos diálogos aparentemente superficiais, mas que expressam o receio de se entregar a um sentimento maior, capaz de dominá-los e submetê-los, interferindo, assim, na individualidade que tanto preservam. </span></div> <div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; color: rgb(255, 255, 204); font-family: trebuchet ms;font-family:trebuchet ms;"><span style="font-size:130%;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhr9KhQKnKuEC-fGsPJIYegqyvvt4vxNSKzc2vnApYfpm3YWjnp9NRPvFZT02a3-YBNKEtQXKwCRDV8lCBl6Zr-7kLltwYnzIUVrux0zlgRd31jLAC17jpbcZ_01dkUwBTzmlmX/s1600-h/cao-sem-dono02.jpg"><img style="margin: 0pt 0pt 10px 10px; float: right; cursor: pointer;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhr9KhQKnKuEC-fGsPJIYegqyvvt4vxNSKzc2vnApYfpm3YWjnp9NRPvFZT02a3-YBNKEtQXKwCRDV8lCBl6Zr-7kLltwYnzIUVrux0zlgRd31jLAC17jpbcZ_01dkUwBTzmlmX/s320/cao-sem-dono02.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5083385012365256466" border="0" /></a><br /></span><span style="font-size:130%;"><i><span id="st" name="st" class="st">Cão</span> <span id="st" name="st" class="st">Sem</span> <span id="st" name="st" class="st">Dono</span></i> é uma obra diferente dos demais filmes brasileiros, que exageram no sexo <span id="st" name="st" class="st">sem</span></span><span style="font-size:130%;"> nenhuma contextualização, assim como nos palavrões. Os diretores utilizam a falta de recurso a favor do filme. A iluminação é precária, quase inexistente, porém ela não prejudica o entendimento da história, pelo contrário, evidencia as situações dramáticas vividas pelas personagens. Não houve filmagens em estúdio, tudo foi gravado em locações, o que deu ao filme um tom realista, lembrando as películas européias <span> </span>dos diretores signatários do Dogma.</span></div> <div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; color: rgb(255, 255, 204); font-family: trebuchet ms;font-family:trebuchet ms;"><span style="font-size:130%;"><span> </span><span><br /></span>A maior falha de <i><span id="st" name="st" class="st">Cão</span> <span id="st" name="st" class="st">Sem</span> <span id="st" name="st" class="st">Dono</span></i> aconteceu na escalação do elenco. A não contratação de atores mais conhecidos ou experientes foi, de fato, uma decisão corajosa, mas que se revelou arriscada. Tainá Muller está convincente como Marcela, já Júlio Andrade se mostra por vezes desconfortável perante as câmeras (assim como o restante do elenco). O ator errou na construção de Ciro, acentuando a apatia da personagem ao invés de seu lado confuso e indeciso. </span></div> <div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="color: rgb(255, 255, 204); font-family: trebuchet ms;font-family:Arial;font-size:130%;" ><span> </span><i><span id="st" name="st" class="st"><br /></span></i></span><span style="color: rgb(255, 255, 204); font-family: trebuchet ms;font-family:Arial;font-size:130%;" ><i><span id="st" name="st" class="st">Cão</span> <span id="st" name="st" class="st">Sem</span> <span id="st" name="st" class="st">Dono</span></i> é um filme intimista, retratando uma geração cuja principal característica é a dúvida. Ciro não sabe o quer. Marcela, em oposição, já tem seus planos definidos, embora não saiba o que fazer para realizá-los. Os dois vagam pelo mundo, se procurando, se conhecendo, se satisfazendo, buscando motivos para abandonar essa vida de <span id="st" name="st" class="st">cão</span> <span id="st" name="st" class="st">sem</span> <span id="st" name="st" class="st">dono</span>.<br /></span> <span style="color: rgb(255, 255, 204); font-family: trebuchet ms;font-size:130%;" ><span id="Conteudo1_lblTituloFilme"><span style="font-weight: bold;"><br /></span></span></span><span style="color: rgb(255, 255, 204); font-family: trebuchet ms;font-size:130%;" ><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgvEEik8WQ8uWlOO0WYevi15KLjoShqNQn8OrWAWuYw9LzvYE4lJA7l05ig1VNTiYMoFqCVs9csZ9kse33v2LmnMm4IiV8K8iFyTRxJtNIWBjINnUE_Edamhr2Z0vrByd1TYNLt/s1600-h/c%C3%A3o+sem+donoposter.jpg"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer; width: 155px; height: 219px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgvEEik8WQ8uWlOO0WYevi15KLjoShqNQn8OrWAWuYw9LzvYE4lJA7l05ig1VNTiYMoFqCVs9csZ9kse33v2LmnMm4IiV8K8iFyTRxJtNIWBjINnUE_Edamhr2Z0vrByd1TYNLt/s320/c%C3%A3o+sem+donoposter.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5083384874926302978" border="0" /></a><br /></span><span style="color: rgb(255, 255, 204); font-family: trebuchet ms;font-size:130%;" ><span id="Conteudo1_lblTituloFilme"><span style="font-weight: bold;">Cão sem Dono</span></span></span><div style="font-family: trebuchet ms;" class="fichaTop"> <span style="color: rgb(255, 255, 204);font-size:130%;" ><span id="Conteudo1_lblPais">Brasil</span>, <span id="Conteudo1_lblAno">2007</span><span id="Conteudo1_lblDuracao"> </span><span style="font-weight: bold;"><br />Direção:</span><span id="Conteudo1_lblDirecao"><span style="font-weight: bold;"> </span>Beto Brant e Renato Ciasca <span style="font-weight: bold;">Elenco:</span> </span><span id="Conteudo1_lblElenco">Júlio Andrade, Tainá Muller, Márcio Contreras e Sandra Possani <span style="font-weight: bold;">Duração:</span> 82 min</span></span><span style="color: rgb(255, 255, 204);font-size:130%;" > </span> <span style="font-size:130%;"><br /></span> </div><br /></div>Rafa Teixeirahttp://www.blogger.com/profile/18118984940468537503noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-27226747.post-5388461322714795562007-06-25T13:40:00.000-03:002007-06-25T16:20:46.201-03:00Um é pouco, dois é bom e três...<span style=";font-family:trebuchet ms;font-size:130%;" ><span style="color: rgb(255, 0, 0); font-style: italic;">Tatiane Ribeiro</span><br /><br /><br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjvALFf6nNn-C3ds77Hiaze6bYd6stdfsX1D6h4aSg1lu0R8dUtEYivXpLLbPuxgU98Xmne6Ds9CaP18u0A7Sstn_pd8d-uCKdnDsijbBsOLIzhOb2aT0uC_HlVDGuAS3qzGA0P/s1600-h/13+h.jpg"><img style="margin: 0pt 0pt 10px 10px; float: right; cursor: pointer;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjvALFf6nNn-C3ds77Hiaze6bYd6stdfsX1D6h4aSg1lu0R8dUtEYivXpLLbPuxgU98Xmne6Ds9CaP18u0A7Sstn_pd8d-uCKdnDsijbBsOLIzhOb2aT0uC_HlVDGuAS3qzGA0P/s320/13+h.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5080048993032691330" border="0" /></a><br /></span> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; color: rgb(255, 255, 204);font-family:trebuchet ms;"><span style="font-size:130%;">Vamos combinar uma coisa: a gente faz um filme. Pode ser romance, ação, comédia ou sobre amizade, e se ele der certo, a gente faz uma trilogia! O que você acha? Não e tão difícil, vai... Com tantas trilogias por aí, ninguém nem vai reparar que nós não estávamos preparados para isso. Usamos os mesmos personagens, damos um toque de “evolução” e pronto, está feito!</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; color: rgb(255, 255, 204);font-family:trebuchet ms;"><span style="font-size:130%;">Treze Homens e Um Novo Segredo é um filme feito entre amigos sobre amigos. Mostra que a camaradagem existe inclusive no mundo do crime. No mesmo esquema hotel de luxo, cassino absurdamente caro, milhões de dólares e a vingança que Danny Ocean (George Clooney, de Boa Noite e Boa Sorte) tanto adora, esse filme não foge em nada dos outros dois, onde um grupo de amigos cria uma estratégia mirabolante para conseguir ganhar milhões em uma operação de roubo que sempre é<span style=""> </span>melhor e a mais ousada que Las Vegas já viu.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; color: rgb(255, 255, 204);font-family:trebuchet ms;"><span style="font-size:130%;">A grande novidade, que, aliás, está nas entrelinhas, é um sentimento de nostalgia que os personagens passam no decorrer do filme. Lembranças de uma Las Vegas que já não existem mais, de como começaram ou de como se conheceram, pincelam o filme de forma sutil com um sentimento de amizade diferente dos outros. Enquanto nos outros dois os amigos eram amigos ali, <st1:personname productid="em Treze Homens" st="on">em Treze Homens</st1:personname>, eles se mostram com um laço muito mais forte.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; color: rgb(255, 255, 204);font-family:trebuchet ms;"><span style="font-size:130%;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgyQQuOMhXlpHXwgzKTx4mVsRzhc73HRDrRWPKVpMqbsd5QDCddOdehpFka4wZb58GqvwfGEHYLGGsuy9kQJSvluOmmJNLEyWmFWRBjFqivslKcy9nWWyn8Q4d8F_X0cYs_yqb8/s1600-h/13+h+3.jpg"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgyQQuOMhXlpHXwgzKTx4mVsRzhc73HRDrRWPKVpMqbsd5QDCddOdehpFka4wZb58GqvwfGEHYLGGsuy9kQJSvluOmmJNLEyWmFWRBjFqivslKcy9nWWyn8Q4d8F_X0cYs_yqb8/s320/13+h+3.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5080049663047589522" border="0" /></a>Além disso, não há como não dar os créditos de uma atuação mais uma vez brilhante de Al Pacino, que torna seu personagem, Willie Bank, “vilão estereotipado” (homem rico e sem escrúpulos, que só liga para sua fortuna) em um homem forte, cheio de pequenos truques e com um quê de comédia. Ele é a “bola da vez” no mundo de vingança dos onze amigos, que acham que ele deve pagar por ter passado Reuben (Elliot Gould) para trás em uma parceria para construção de um grande Cassino, e, por conta disso, ter ficado extremamente doente. </span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; color: rgb(255, 255, 204);font-family:trebuchet ms;"><span style="font-size:130%;">Não será fácil, mas como o desafio parece ser um dos combustíveis desses heróis às avessas, a questão da falta de dinheiro para financiar o grande plano em ação (Reuben era o mentor financeiro da turma) será resolvida com uma idéia de Linus (Matt Damon – Os Infiltrados): chamar Terry Benedict (Andy Garcia – Confidence) para entrar com a parte financeira. Vale lembrar que ele foi o rival dos amigos nos dois primeiros filmes, mas como não há fidelidade entre inimigos, o importante é destruir Bank.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; color: rgb(255, 255, 204);font-family:trebuchet ms;"><span style="font-size:130%;">A dupla sempre fascinante Danny e Rusty (Brad Pitt – Seven), seja pela beleza, seja pelo glamour, provou mais uma vez que não é mais uma dupla de rostinhos bonitos, em atuação convincente e até acima das expectativas para uma trilogia que, aparentemente, não tinha mais o que mostrar.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; color: rgb(255, 255, 204);font-family:trebuchet ms;"><span style="font-size:130%;">Sem uma personagem feminina forte, já que nem Julia Roberts nem Catherine Zeta-Jones aparecem, o romance fica apenas nas piadinhas entre os dois protagonistas (Danny e Rusty) de que eles realmente não têm sorte no amor (com direito a lagriminhas e Oprah).<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEizgWvGMz-SLADp2H37sZXR4_09sEFoOAsdPvxtR8GddOqhvPYD9JAtssQ-vWOABsXjxX7AhSwAar6kyhX9-eEpX3hyphenhyphen5yBzwwE0mEtAzwQA2shJSyg7hK_9H61Nk4zy_0zdqeV8/s1600-h/13+h+2.jpg"><img style="margin: 0pt 0pt 10px 10px; float: right; cursor: pointer;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEizgWvGMz-SLADp2H37sZXR4_09sEFoOAsdPvxtR8GddOqhvPYD9JAtssQ-vWOABsXjxX7AhSwAar6kyhX9-eEpX3hyphenhyphen5yBzwwE0mEtAzwQA2shJSyg7hK_9H61Nk4zy_0zdqeV8/s320/13+h+2.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5080050307292683938" border="0" /></a></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; color: rgb(255, 255, 204);font-family:trebuchet ms;"><span style="font-size:130%;"><span style=""> </span>Um é pouco. Dois é bom. Três é camaradagem. “Nós estávamos praticamente terminando o segundo filme, e eu pensei que seria muito divertido voltar a Las Vegas para um próximo filme. Em grande parte, Treze Homens aconteceu porque todos estavam querendo voltar a trabalhar junto de novo. Mas isso só aconteceria se fossem realmente ‘todos’ ou senão não iria acontecer – todos voltariam ou ninguém voltaria”, relatou Soderbergh.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; color: rgb(255, 255, 204);font-family:trebuchet ms;"><span style="font-size:130%;">E o trabalho de união é realmente a marca desse filme, já que foi criado até um clube para que, quando não estivessem em gravações, os atores e a equipe ficassem unidos. Esse clube foi apelidado carinhosamente de “The Ocean’s Club”. </span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; color: rgb(255, 255, 204);font-family:trebuchet ms;"><span style="font-size:130%;">Tentando achar uma palavra para acabar com as repetições, percebi que não há outra que descreva tão bem o clima que transborda na tela: camaradagem. O resultado? Apesar de ser realmente um filme para entretenimento fácil e apesar de não ser muito diferente dos outros dois, o filme nos faz querer sair e abraçar um amigo. E nos faz lembrar não dos momentos bonitinhos, cheios de clichês, mas sim daqueles que fazem parte da vida real e que realmente nos fazem olhar pra pessoa ao lado e chamar de amigo.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; color: rgb(255, 255, 204);font-family:trebuchet ms;"><span style="font-size:130%;">Quem disse que só podem ser amigos verdadeiros os heróis certinhos e “clichezentos”?</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; font-weight: bold; color: rgb(255, 255, 204);font-family:trebuchet ms;"><span style="font-size:130%;"><o:p> </o:p></span></p> <p style="font-weight: bold; color: rgb(255, 255, 204);font-family:trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="font-size:130%;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhWLyQkVEtw80dS5BQjZoV9F32jUmkcQMccG-kQr_3vXtnrD_IwtwNcdwoA69SbcL2f5SVL1IuftTU5MRCqVnopIFlF-Uh8I5x6u6qNTLT5FcA-Esa1N4OvnSSDKh0ssRhsJvb7/s1600-h/poster.jpg"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer; width: 168px; height: 250px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhWLyQkVEtw80dS5BQjZoV9F32jUmkcQMccG-kQr_3vXtnrD_IwtwNcdwoA69SbcL2f5SVL1IuftTU5MRCqVnopIFlF-Uh8I5x6u6qNTLT5FcA-Esa1N4OvnSSDKh0ssRhsJvb7/s320/poster.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5080048426097008242" border="0" /></a><span style="font-weight: bold;font-size:130%;" ><strong><span style="font-weight: normal;"><span style="font-weight: bold;">Treze Homens e Um Novo Segredo</span> (Ocean’s Thirteen)</span></strong><br /><span style="font-weight: normal;">EUA (2007)</span><br /><strong><span style="font-weight: normal;"><span style="font-weight: bold;">Direção</span><span><span style="font-weight: bold;">:</span> </span>Steven Soderbergh</span></strong><o:p></o:p></span> </span></p> <p style="font-weight: bold;font-family:trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="font-size:130%;"><strong><span style="font-weight: normal;" lang="EN"><span style="font-weight: bold; color: rgb(255, 255, 204);">Elenco: </span><span style="color: rgb(255, 255, 204);">George Clooney, Brad Pitt, Matt Damon, Andy Garcia e Al Pacino </span><span style="font-weight: bold; color: rgb(255, 255, 204);">Duração: </span><span style="color: rgb(255, 255, 204);">122 min.</span><br /></span></strong></span></p>Rafa Teixeirahttp://www.blogger.com/profile/18118984940468537503noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-27226747.post-27373677732751672922007-06-20T14:39:00.001-03:002007-06-20T14:46:06.314-03:00Verde é a cor de dinheiro, verde é a cor da sorte<span style="font-size:130%;"><span style="font-family: trebuchet ms; font-style: italic; color: rgb(255, 0, 0);">Rafael Teixeira</span><br /><a style="font-family: trebuchet ms;" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjF1On2FZCPcm09XKVKApojKkRhwV80n7FgDzBqD3pcFrJzdSkcRKUNqGHQD9gR5Pv3h4WskVqKMwD2aUAsnRv6eNkor0Cf1oaW7iHs4GZn1K4F2yZ9vTWVsg5Q8PvstmRkeLhr/s1600-h/shrek+middle.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjF1On2FZCPcm09XKVKApojKkRhwV80n7FgDzBqD3pcFrJzdSkcRKUNqGHQD9gR5Pv3h4WskVqKMwD2aUAsnRv6eNkor0Cf1oaW7iHs4GZn1K4F2yZ9vTWVsg5Q8PvstmRkeLhr/s320/shrek+middle.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5078202616656911922" border="0" /></a><br /><span style="font-family: trebuchet ms; color: rgb(255, 255, 204);">Lá vou eu de novo falar sobre mais um número três que sai esse ano nas grandes telonas. Mas dessa vez não falo de piratas, e sim do ogro mais querido do cinema... Se é que há outro ogro para oferecer algum tipo de competição.</span><br /></span><p style="font-family: trebuchet ms; color: rgb(255, 255, 204);" class="MsoNormal"> <span style="font-size:130%;"><br />Shrek Terceiro é a terceira (óbvio) investida do nosso debochado, para não dizer extremamente mal-educado e ranzinza amigo verde. Investida que já mostra resultados tão vultuosos quanto seus predecessores. Até agora a DreamWorks já engordou seu cofrinho com 281 milhôes de dólares só nos EUA.<br /></span> <!--[endif]--></p> <p style="font-family: trebuchet ms; color: rgb(255, 255, 204);" class="MsoNormal"><span style="font-size:130%;">Nesse terceiro episódio o rei Harold morre, e resta a Shrek (na voz de Mike Myers) e Fiona (Cameron Diaz) o dever de assumir o poder do reino de Tão Tão Distante. Só que o ogro não é do tipo que se encaixa nesse novo cargo, e assim sai em busca do próximo na linhagem real: Arthur, ou Artie (Justin Timberlake), que não passa de um perdedor adolescente nos padrões americanos (o famoso loser).<br /><br /></span> <span style="font-size:130%;"> Enquanto Shrek parte em sua procura acompanhado de seus fiéis companheiros, o Burro<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiwiEI9r7j61SJ_BP-d6zHHhR7I3abpRuDk3zfvopiBof3f5x-2zGNNjHsj0Mvty8djgd884fIqDobKWUV_Glc099Z3NMZtJ0f9To5DMZ4J7UJIl8UT_DQdgPeVMJNjlfggKJi1/s1600-h/secund%C3%A1rios.jpg"><img style="margin: 0pt 0pt 10px 10px; float: right; cursor: pointer; width: 336px; height: 196px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiwiEI9r7j61SJ_BP-d6zHHhR7I3abpRuDk3zfvopiBof3f5x-2zGNNjHsj0Mvty8djgd884fIqDobKWUV_Glc099Z3NMZtJ0f9To5DMZ4J7UJIl8UT_DQdgPeVMJNjlfggKJi1/s320/secund%C3%A1rios.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5078202809930440274" border="0" /></a> Falante (Eddie Murphy) e o Gato de Botas (Antonio Banderas), o Príncipe Encatado (Rupert Everett) tenta tomar o reino com uma invasão de todos os vilões de contos de fadas. Eu sei, muitos nomes famosos dublando os personagens, todos já bem conhecidos. Sem falar das participações de Julie Andrews como a mãe de Fiona e John Cleese e Eric Idle, do Monty Python como o Rei Harold e Merlin respectivamente.<br /><br /></span> <span style="font-size:130%;"> Sim, é um Três. Mas não é nem de perto decepcionante como outros que levam esse número. A animação é muito divertida e arranca gargalhadas facilmente, como quando é mostrada a escola de Artie, como um típico high school... só que medieval, incluindo gírias adaptadas para o inglês arcaico. Ou então, a resistência ao ataque do Príncipe Encantado, feita pelas princesas Cinderela, Branca de Neve, Rapunzel, Bela Adormecida e uma das irmãs feias, sob o comando de Fiona. Vale mencionar que a Bela Adormecida é um show garantido, com seus ataques de narcolepsia.<br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhFvmBZTanzTsQTnDODBYPrIbcX6MjDRoPPWDhsukJEEaJLIfw7a9P7xLc-tzyGGv8M_bUpoZQ0NPFiCsex5wuhEJQc1guJhnLmPCq8SvIUszZiFejADhQk_i6u8lBOlQX1p0kR/s1600-h/princesas.jpg"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhFvmBZTanzTsQTnDODBYPrIbcX6MjDRoPPWDhsukJEEaJLIfw7a9P7xLc-tzyGGv8M_bUpoZQ0NPFiCsex5wuhEJQc1guJhnLmPCq8SvIUszZiFejADhQk_i6u8lBOlQX1p0kR/s320/princesas.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5078203041858674274" border="0" /></a></span> <span style="font-size:130%;"> A turma de coadjuvantes dos filmes anteriores também volta para garantir maior parte da diversão: Pinóquio, os três porquinhos, os três ratinhos cegos, o Lobo Mau e o Homem Biscoito (outro que sempre rouba a cena quando aparece). O trabalho impressionante dos animadores da DreamWorks também continua impecável e é responsável pela perfeição do longa, ou seja, a boa atuação de todas as personagens.<br /><br /></span> <span style="font-size:130%;"> Diversão garantida, mas a graça realmente está nos coadjuvantes e em todas sátiras feitas ao mundo das fábulas e dos contos de fadas. Justin Timberlake, único grande calouro nas dublagens, também mostra sua voz, dessa vez sem cantar, daria o mesmo se fosse a voz de um desconhecido. E o personagem Artie é daqueles bem enfadonhos. E para os pais desavisados, não deixem se enganar apenas porque estamos falando de uma animação. Shrek realmente foi feito para adultos, e provavelmente muitas de suas piadas vão passar despercebidas pelos pequenos que comparecerem a uma de suas seções.<br /><br />O verdão, então, chega ao seu terceiro filme quebrando a maldição do número. Não por ser um filme excepcionalmente inovador, mas por manter a graça e originalidade dos aspectos que lhe tornaram uma franquia de sucesso, dando à cor verde significado de bons auspícios... E de muitos lucros também.<br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjJjM0KqTIBT5vTvlJd4TtRjWfvElRC5FunrtVVBCsAG0WLqUTzPwEcRkpw-LmQD-NlyGPDYxdrbfIzYETa0YbBEMyn58PVYZPQD9j7fePdpJMcaaWL4Zhv5T0rKwjHnccSCO0e/s1600-h/shrek+poster.jpg"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjJjM0KqTIBT5vTvlJd4TtRjWfvElRC5FunrtVVBCsAG0WLqUTzPwEcRkpw-LmQD-NlyGPDYxdrbfIzYETa0YbBEMyn58PVYZPQD9j7fePdpJMcaaWL4Zhv5T0rKwjHnccSCO0e/s320/shrek+poster.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5078202693966323266" border="0" /></a></span> <span style="font-size:130%;"><span style="" lang="EN-US"><span style="font-weight: bold;">Shrek Terceiro </span>(Shrek the Third)<br /><br />EUA, 2007<br /><br /><span style="font-weight: bold;"> Direção: </span>Chris Miller, Raman Hui <span style="font-weight: bold;">Elenco (vozes):</span> Mike Myers, Cameron Diaz, Eddie Murphy, Antonio Banderas, Julie Andrews e Rupert Everett.<br /></span><span style="font-weight: bold;">Duração:</span> 93 min.</span></p>Rafa Teixeirahttp://www.blogger.com/profile/18118984940468537503noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-27226747.post-79674231975024010712007-06-20T14:00:00.000-03:002007-06-20T14:21:24.723-03:00Além de véus e orações<span style="font-style: italic; color: rgb(255, 0, 0);font-size:130%;" ><br /></span><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet ms; font-style: italic; color: rgb(255, 0, 0);font-family:Verdana;font-size:130%;" >Cris Sinatura</span><br /><br /><span style="color: rgb(255, 255, 204);font-size:130%;" ><a style="font-family: trebuchet ms;" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgwY_Adc116UavP1mXsVr5yO-IqqPtVJ03n_eFQhrywdOFYKZ9aUKVbA5f2JIiV-y-xOY8810hZKEZJd1-WzQIFM2BJ5dK6vF7nAL77HFH2ov2mf9LEoXqWRjDXIvEyfgEtfGz4/s1600-h/atravessando+a+ponte2.jpg"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgwY_Adc116UavP1mXsVr5yO-IqqPtVJ03n_eFQhrywdOFYKZ9aUKVbA5f2JIiV-y-xOY8810hZKEZJd1-WzQIFM2BJ5dK6vF7nAL77HFH2ov2mf9LEoXqWRjDXIvEyfgEtfGz4/s320/atravessando+a+ponte2.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5078194597952970258" border="0" /></a></span><span style="font-family: trebuchet ms; color: rgb(255, 255, 204);font-family:Verdana;font-size:130%;" >Qual é a idéia que se fa</span><span style="font-family: trebuchet ms; color: rgb(255, 255, 204);font-family:Verdana;font-size:130%;" >z da Turquia? Imagina-se mulheres escondidas dos pés à cabeça embaixo</span><span style="font-family: trebuchet ms; color: rgb(255, 255, 204);font-family:Verdana;font-size:130%;" > de véus, homens ajoelhados em direção a Meca fazendo suas orações diárias e outr</span><span style="font-family: trebuchet ms; color: rgb(255, 255, 204);font-family:Verdana;font-size:130%;" >os aspectos dessa cultura que nós, ocidentais, atribuímos a todo o mundo i</span><span style="font-family: trebuchet ms; color: rgb(255, 255, 204);font-family:Verdana;font-size:130%;" >slâmico sem nenhuma distinção?</span> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt; font-family: trebuchet ms; text-align: justify; color: rgb(255, 255, 204);"><span style=";font-size:130%;" ><o:p></o:p><span style=""><br /></span>O documentário “Atravessando a Ponte: o Som de Istambul” vem justamente para desfazer esses preconceitos ocidentais, escancarando uma outra realidade da Turquia, muito mais viva, pulsante e principalmente sonora. </span><span style=";font-size:130%;" >Alexander Hacke, da banda alemã Einstürzende Neubauten, vasculha todos os cantos da capital turca em busca das diversas nuances da música local, sob a direção de Faith Akin (do celebrado Contra a Parede).</span></p><div style="text-align: justify; color: rgb(255, 255, 204);"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt; font-family: trebuchet ms; text-align: justify; color: rgb(255, 255, 204);"><span style=";font-size:130%;" ><o:p></o:p></span><span style=";font-size:130%;" ><br /></span><span style=";font-size:130%;" >A saga começa com a mistura de jazz, rock e sons orientais da banda neo-psicodélica Baba Zula, passa pela combinação de música eletrônica com elementos turcos da banda Orient Expressions, cruza com a influência punk e grunge no tradicional rock turco da banda Duman e experimenta o hip-hop engajado do rapper Ceza. Também retrata a arte de rua, com o breakdance anti-drogas do grupo Istanbul Style Breakers e o violão-e-voz à la Bob Dylan de </span><span style=";font-size:130%;" >Siyasiyabend. Explora a fusão da música com a dança feita pelo músico Mercan Ded</span><span style=";font-size:130%;" >e, que entrelaça ritmos eletrônicos com a tradicional música sufi e exótica dança dervish. Destaca a importância dos grandes ídolos da música turca, como o pioneiro do rock Erkin Koray, o Elvis arabesco Orhan Gencebay e a aclamada dona da “voz de Istambul” Sezen Aksu.<br /><span style=""><br /></span></span><span style="font-size:130%;"><a style="font-family: trebuchet ms;" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj3-rmYdbJl8I2EBkllEeS0HeNCPNlf4xpFzZ9y2lP6VPqofbBJLC5eIc6QH8WC-RakxcI708iT_KeE1UOdSjRzRY6t_KmFfBiNGQqJjSYYlUNNnP_X0EUrXCc_YMP_8dkZF7nl/s1600-h/atravessando+a+ponte.jpg"><img style="margin: 0pt 0pt 10px 10px; float: right; cursor: pointer;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj3-rmYdbJl8I2EBkllEeS0HeNCPNlf4xpFzZ9y2lP6VPqofbBJLC5eIc6QH8WC-RakxcI708iT_KeE1UOdSjRzRY6t_KmFfBiNGQqJjSYYlUNNnP_X0EUrXCc_YMP_8dkZF7nl/s320/atravessando+a+ponte.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5078197393976679970" border="0" /></a></span><br /><span style=";font-size:130%;" >A música turca é exótica e única, marcada</span><span style=";font-size:130%;" > pelo uso de instrumentos típicos, como o “saz” e o “ney”, e pela sonoridade do idioma turco. Entretanto há muitas semelhanças com a música ocidental, não por se expor a influências da mesma, mas por tratar em suas letras de assuntos tipicamente humanos. O sentimentalismo e o engajamento político-social definitivamente independem da convenção que divide o mundo em Oriente e Ocidente.<br /><span style=""> </span><o:p></o:p><br /></span><span style=";font-size:130%;" >O documentário consegue, de forma bastante sinestésica, mostrar resultados positivos do contraste entre esses dois lados do globo, cujas divergências não poderiam encontrar lugar melhor que a música para se conciliar. Em uma hora e meia de cenas extremamente cativantes, tanto pelo aspecto visual como pelo sonoro, somos levados para além da ponte, onde há um mundo tão diferente daquele em que vivemos e que transborda uma cultura, no mínimo, intrigante.<o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify; color: rgb(255, 255, 204);"> </div><p style="font-family: trebuchet ms; text-align: justify; color: rgb(255, 255, 204);" class="MsoNormal"><span style=";font-size:130%;" >“Atravessando a ponte” vai além de estereótipos e nos mostra que a Turquia é mais que mulheres de véus e orações constantes. Cenário melhor que Istambul para essa quebra de paradigmas não poderia haver – como a banda Baba Zula canta em uma de suas músicas, “essa cidade suga seu sangue, mas vale a pena morrer por ela”. O país, tido pelo Ocidente como foco de tensão geopolítica, também abriga uma incrível diversidade de pessoas que buscam expressar suas dores, suas idéias, seus amores, suas utopias, suas reivindicações e seus engajamentos através da mais universal de todas as línguas: a música.<span style=""> </span><span style=""> </span><o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify; color: rgb(255, 255, 204);"> </div><p class="MsoNormal" style="margin: 7.5pt 0cm; line-height: 16.5pt; font-family: trebuchet ms; text-align: justify; color: rgb(255, 255, 204);"><span style="font-size:130%;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiAMMNMsGkvZcfw5LwGhEXfsTyzi75GdREHFztIADdqGFiMitTwNWh9tlVk7DIRKQ6KgWPRhvWuhd6u76fezYpbvDNgzJtq3OroEqelZqI5KSlec9RhfwP9jmTIqwM5kWQa9QZS/s1600-h/atravessando+a+ponte+-+poster.jpg"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer; width: 160px; height: 206px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiAMMNMsGkvZcfw5LwGhEXfsTyzi75GdREHFztIADdqGFiMitTwNWh9tlVk7DIRKQ6KgWPRhvWuhd6u76fezYpbvDNgzJtq3OroEqelZqI5KSlec9RhfwP9jmTIqwM5kWQa9QZS/s320/atravessando+a+ponte+-+poster.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5078193876398464498" border="0" /></a><b><span style="">Atravessando a Ponte: O Som de Istambul</span></b></span><span style=";font-size:130%;" > (Crossing the Bridge: The Sound of Istanbul)<o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify; color: rgb(255, 255, 204);"> </div><p class="MsoNormal" style="margin: 7.5pt 0cm; line-height: 16.5pt; font-family: trebuchet ms; text-align: justify; color: rgb(255, 255, 204);"><span style=";font-size:130%;" >Alemanha/Turquia, 2005<o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify; color: rgb(255, 255, 204);"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><span style="color: rgb(255, 255, 204);font-size:130%;" ><b style="font-family: trebuchet ms;"><span style="" lang="EN-US">Direção</span></b></span><span style="font-family: trebuchet ms; color: rgb(255, 255, 204);font-family:Verdana;font-size:130%;" lang="EN-US" >: Faith Akin <b>Elenco:</b> </span><span style="font-family: trebuchet ms; color: rgb(255, 255, 204);font-family:Verdana;font-size:130%;" lang="EN-US" >Alexander Hacke, Baba Zula, Orient Expressions, Duman e Erkin Koray </span><span style="color: rgb(255, 255, 204);font-size:130%;" ><b style="font-family: trebuchet ms;"><span style="">Duração</span></b></span><span style="font-family: trebuchet ms; color: rgb(255, 255, 204);font-family:Verdana;font-size:130%;" >: 90 min.</span><span style=";font-family:Verdana;font-size:11;" ><o:p></o:p></span></p>Rafa Teixeirahttp://www.blogger.com/profile/18118984940468537503noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-27226747.post-90856317616112536582007-06-05T11:59:00.000-03:002007-06-05T14:56:51.395-03:00Não resolvido<div align="justify"><span style=";font-family:trebuchet ms;font-size:130%;" ><em><span style="color: rgb(255, 0, 0);">Bruno Benevides</span></em><br /><br /></span><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj9nscx_CYQ3M5m1doH-6d0c489mb3neH2if3XjwW8oV7GMzJZXCzRXr3qYvqt6NBQZfDqIBno8TiggTYlUfjUpaG7FtojMbWijSskOG2V6LRpZZkCsFo4HE355KwVhdfhRvJVw/s1600-h/Z-02382.jpg"><span style="color: rgb(255, 255, 204);font-family:trebuchet ms;font-size:130%;" ><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5072596365780671938" style="margin: 0px 10px 10px 0px; float: left;" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj9nscx_CYQ3M5m1doH-6d0c489mb3neH2if3XjwW8oV7GMzJZXCzRXr3qYvqt6NBQZfDqIBno8TiggTYlUfjUpaG7FtojMbWijSskOG2V6LRpZZkCsFo4HE355KwVhdfhRvJVw/s320/Z-02382.jpg" border="0" /></span></a><span style="color: rgb(255, 255, 204);font-family:trebuchet ms;font-size:130%;" >O tema do serial killer é explorado pelo cinema há muito tempo. Clássicos como M, o Vampiro de Dusseldorf, de Fritz Lang e Zaroff, o Caçador de Vidas, de Irving Pichel e E. B. Schoedsack, inauguraram este subgênero do suspense na longínqua década de 30. Desde então muitos já voltaram ao assunto, mas ele andava meio morto (sem trocadilhos) até que Bryan Singer, com Os Suspeitos, e David Fincher, com Se7en, o trouxeram de volta em meados dos anos 90. Era grande, portanto, a expectativa para Zodíaco, que marca a volta de Fincher ao universo desses assassinos.<br /><br />O filme se baseia na história real do serial killer Zodíaco, que entre o fim da década de 60 e o começo da década de 80 assustou São Francisco, matando de 5 a 12 pessoas (a policia não sabe quantas foram as vitimas) e mandando cartas com charadas para os jornais. O caso não foi resolvido até hoje. Como fonte, foi utilizado o livro homônimo de Robert Graysmith, um dos participantes da investigação.<br /><br />Assim não é de se estranhar que Graysmith se torne o protagonista do filme, interpretado por Jake Gyllenhaal. Cartunista do San Francisco Chronicle, ele é um anti herói no melhor estilo Peter Parker, tímido, atrapalhado e sem sorte com mulheres. Logo que a primeira carta do assassino chega à redação ele passa a fazer uma investigação independente, auxiliando o jornalista drogado Paul Avery (Robert Downey Jr.), que cuida do caso. É só enquanto ele está em cena, aliás, que o filme funciona. Os dois são obrigados a se relacionar ainda com a dupla de detetives Dave Toschi (Mark Ruffalo), o brigão, e Bill Armstrong (Anthony Edwards), o sério, que conduzem as investigações.<br /><br />O elenco se completa com Brian Cox como o advogado estrela Melvin Belli, que serve como alívio cômico no pouco tempo em cena, e Chloë Sevigny como o dispensável interesse amoroso de Graysmith. Merecem destaque ainda dois suspeitos de serem o assassino. Primeiro John Carroll Lynch, que faz o misterioso Arthur Leigh Allen, o principal candidato a ser o Zodíaco. O outro é John Ennis, que como Terry Pascoe protagoniza, em sua única aparição, a melhor cena do filme. </span><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhMTeuIXXBf3_-zkSLmETo3je53GRWew2ve3kY2REpfnIsXW0jmF4vpYwIc5jmNYtSGZ1Ft4j3jYlrUsv9u59QstMBretl5p4CsS6JzQw5md5s0r8hxt6EhxyRL-JqXYlsUpw54/s1600-h/zodiac1.jpg"><span style="color: rgb(255, 255, 204);font-family:trebuchet ms;font-size:130%;" ><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5072597233364065746" style="margin: 0px 0px 10px 10px; float: right;" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhMTeuIXXBf3_-zkSLmETo3je53GRWew2ve3kY2REpfnIsXW0jmF4vpYwIc5jmNYtSGZ1Ft4j3jYlrUsv9u59QstMBretl5p4CsS6JzQw5md5s0r8hxt6EhxyRL-JqXYlsUpw54/s320/zodiac1.jpg" border="0" /></span></a><br /><span style="color: rgb(255, 255, 204);font-family:trebuchet ms;font-size:130%;" ><br />Como é comum nas obras de Fincher, a parte técnica é bem realizada. A fotografia é segura e sem excessos. Figurino e direção de artes seguem pelo mesmo caminho, conseguindo criar uma São Francisco de quarenta anos atrás sem os costumeiros exageros. A cidade é real, acinzentada e misteriosa como toda grande metrópole. Mas o ponto alto é a trilha sonora, cheia de rocks daquele período que dão o clima certo para o filme. Pena que isso seja a única coisa que você vai se lembrar ao sair do cinema.<br /><br />A história é dividida em duas partes. De um lado há a investigação sobre o assassino, conduzida como suspense. Do outro há um thriller psicológico que tenta entender a relação paranóica de Graysmith pelo caso. O problema é que os dois falham. O suspense não empolga. O Zodíaco mata enquanto quer e então para. Os policias investigam, investigam, não descobrem nada e desistem. Só Graysmith ainda persegue a história, mas no fim chega a conclusão que todos já tinham chegado. Já a tentativa de explicá-lo é rasa, já que apenas é mostrada sua obsessão pelo assassino, sem tentar entendê-la. No fim o filme cansa e não explica seu longo tempo de quase três horas.<br /><br />Zodíaco é assim um filme bem feito tecnicamente, mas rapidamente esquecível. Não foi dessa vez que Fincher voltou à forma de Se7en e Clube da Luta. Quem sabe na próxima.<br /><br /></span><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZv9nREDXnE4I1WhQj9-LWmhqobvRALi7NwxRBfdEaN0HxNRufGtGl_edy1UVjIltK9Ya36-37xX7erqERxbmrz2HT1OQToc7wk0e_NRv2-n3STSISpzc2CfYYRr9Hy90HL6_K/s1600-h/Poster+Zodi.jpg"><span style="color: rgb(255, 255, 204);font-family:trebuchet ms;font-size:130%;" ><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5072595377938193842" style="margin: 0px 10px 10px 0px; float: left;" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZv9nREDXnE4I1WhQj9-LWmhqobvRALi7NwxRBfdEaN0HxNRufGtGl_edy1UVjIltK9Ya36-37xX7erqERxbmrz2HT1OQToc7wk0e_NRv2-n3STSISpzc2CfYYRr9Hy90HL6_K/s320/Poster+Zodi.jpg" border="0" height="168" width="121" /></span></a><span style=";font-family:trebuchet ms;font-size:130%;" ><span style="color: rgb(255, 255, 204);"><strong>Zodíaco (Zodiac)</strong><br />EUA (2007)<br /><strong>Direção:</strong> David Fincher <strong>Elenco:</strong>Jake Gyllenhaal, Mark Ruffalo, Robert Downey Jr., Anthony Edwards e Chloë Sevigny <strong>Duração:</strong> 168 min.</span><br /></span></div>Rafa Teixeirahttp://www.blogger.com/profile/18118984940468537503noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-27226747.post-83116930921765914502007-06-05T11:48:00.000-03:002007-06-11T16:16:00.194-03:00Uma "cigana" a solta<div align="justify"><span style="color: rgb(255, 0, 0);font-family:trebuchet ms;font-size:130%;" ><em>Tatiane Ribeiro<br /><br /></em></span></div><div align="justify"><span style=";font-family:trebuchet ms;font-size:130%;" ><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5072592869677292946" style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center;" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhNqPlGr-zg1xh5YW7oECzA0OYiER5GS5Eqbsw4BR6OjW_tAhgaOiHFMQmVt7Im7g8HwhoXsiXAOKfEMgsxDslqUjNnStqaVX8eeMD5s6P8S2htbfqmDS8jEnjb7965mN-H1kBt/s320/transy.jpg" border="0" /><br /><span style="color: rgb(255, 255, 204);">Até onde um amor não correspondido pode acabar com a vida de uma pessoa? Mesmo com a solidão, será que alguém estaria disposto a largar sua vida e ficar andando sem nenhum destino pelas ruas, passando fome e frio, apenas porque se sente triste?<br /><br />Difícil de acreditar que exista alguém como Zingarina. Depois de ser abandonada pelo namorado na França e ser rejeitada por ele na Transilvânia (ela vai até lá para reencontrá-lo, supondo que ele havia sido deportado), ela foge da amiga Marie (Amira Casar) e fica perambulando pelas estradas da Transilvânia como uma criança de rua, comendo o que lhe dão e dormindo em qualquer lugar, sem nenhuma perspectiva. O que torna a trama ainda mais irreal é o fato de Zangarina estar g</span></span><span style=";font-family:trebuchet ms;font-size:130%;" ><span style="color: rgb(255, 255, 204);">rávida e nem ao menos se lembrar disso na hora de cometer a sua loucura.<br /><br />A fascinação do diretor argelino Tony Gatlif pela cultura cigana talvez tenha sido o seu maior erro. Na tentativa de misturar a história da jovem Zingarina (Asia Argento, numa atuação incrível) com o povo cigano da Transilvânia, acaba não conseguindo seguir nem para um lado nem para o outro, fazendo um filme confuso e sem profundidade.<br /><br />Na continuidade da história, Zingarina reencontra Tchangalo (Birol Ünel), um vendedor de ouro e outras coisas que compra de pessoas humildes, que ela conhecera em um bar enquanto procurava por Milan (Marco Castoldi), seu namorado. Tchangalo, após uma cena completamente maluca, em que ele a vê vestida de cigana e começa a rir loucamente, passa a levá-la consigo. Ele mora em seu carro, e dorme e come na rua, pagando hotel apenas para se lavar.</span></span><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhKUN9kWV9i5Er1fAeARmZA6PycrItvg40vUq5G8keaZDaMh_jMixLT1KTTouKMeEXnJP0Jjb3fUCLtxl_S2zIqhOpcuoilyA9hVyJIq2fkWU0rEwe_fzj5ToBxWk6H3tVKD3iu/s1600-h/transyl+2.jpg"><span style="color: rgb(255, 255, 204);font-family:trebuchet ms;font-size:130%;" ><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5072592410115792258" style="margin: 0px 0px 10px 10px; float: right;" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhKUN9kWV9i5Er1fAeARmZA6PycrItvg40vUq5G8keaZDaMh_jMixLT1KTTouKMeEXnJP0Jjb3fUCLtxl_S2zIqhOpcuoilyA9hVyJIq2fkWU0rEwe_fzj5ToBxWk6H3tVKD3iu/s320/transyl+2.jpg" border="0" /></span></a><br /><span style="color: rgb(255, 255, 204);font-family:trebuchet ms;font-size:130%;" ><br />O filme, aparentemente, é uma tentativa de </span><span style="color: rgb(255, 255, 204);font-family:trebuchet ms;font-size:130%;" >misturar um problema social (o preconceito da sociedade em relação aos ciganos) com um romance fora dos padrões. Cenas de sexo e diálogos cheios de ódio cultural tentam chocar o espectador, mas só conseguem ser mais um fio solto dessa trama sem nenhuma conexão com qualquer coisa.<br /><br />Tchangalo e Zingarina são as peças principais desse romance em que aparência, posses e sanidade mental são as últimas coisas que importam. Quando se está só, qualquer coisa parece ser melhor que nada. Os opostos, nesse caso, não se atraem, pel</span><span style="color: rgb(255, 255, 204);font-family:trebuchet ms;font-size:130%;" >o contrário, já que são dois malucos juntos numa jornada sem nexo.<br /></span><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjPI90KiyZENjJCjh14PkOSG83wBWpgxybBXayotzAMiy-gdOxtptb9lqKpLdiAXg00SuTlKqJFw-7NHyODyM2x0aY_TqrdBxVKWf0dpGUT4uClaXgOs77bopRHEtd5n4xYtw5C/s1600-h/trans+1.jpg"><span style="color: rgb(255, 255, 204);font-family:trebuchet ms;font-size:130%;" ><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5072593410843172258" style="margin: 0px 10px 10px 0px; float: left;" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjPI90KiyZENjJCjh14PkOSG83wBWpgxybBXayotzAMiy-gdOxtptb9lqKpLdiAXg00SuTlKqJFw-7NHyODyM2x0aY_TqrdBxVKWf0dpGUT4uClaXgOs77bopRHEtd5n4xYtw5C/s320/trans+1.jpg" border="0" /></span></a><span style="color: rgb(255, 255, 204);font-family:trebuchet ms;font-size:130%;" >Há que se dar, apesar de todos os defeitos do longa, os devidos créditos à trilha sonora, que foi, sem dúvidas, um espetáculo a parte (definitivamente merecedora </span><span style="color: rgb(255, 255, 204);font-family:trebuchet ms;font-size:130%;" >do prêmio Cannes de Melhor Música de 2006). A música regional romena torna o </span><span style="color: rgb(255, 255, 204);font-family:trebuchet ms;font-size:130%;" >filme mais interessante e cheio de alegria. No decorrer da trama, é a música que dá um ritmo mais acelerado, deixando </span><span style="color: rgb(255, 255, 204);font-family:trebuchet ms;font-size:130%;" >o espectador com o pensamento tão alucinado quanto o da protagonista.<br /></span><br /><span style="color: rgb(255, 255, 204);font-family:trebuchet ms;font-size:130%;" >No fim, é fácil entender porque Milan fugiu tão bruscamente de Zingarina. Ninguém c</span><span style="color: rgb(255, 255, 204);font-family:trebuchet ms;font-size:130%;" >onseguiria casar com alguém como ela. Neurótica, maluca, impulsiva e sem o menor amor próprio. Ninguém, só Tchangalo, um personagem que con</span><span style="color: rgb(255, 255, 204);font-family:trebuchet ms;font-size:130%;" >funde li</span><span style="color: rgb(255, 255, 204);font-family:trebuchet ms;font-size:130%;" >berdade com insanidade.<br /><br /></span><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiUDpSPvOXObxFDDcYCz8sJScgK83HjrYEeiaa9ENGiZi38SGQXEoyHfnFR-a_E9Hd55VsOaRYREJ5Gvz9SFxbJmzLrk3HBr_XX03VVee8xnxJpThyMr8oxuyCX_hcDM7XgMpvn/s1600-h/mail.jpg"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer; width: 159px; height: 234px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiUDpSPvOXObxFDDcYCz8sJScgK83HjrYEeiaa9ENGiZi38SGQXEoyHfnFR-a_E9Hd55VsOaRYREJ5Gvz9SFxbJmzLrk3HBr_XX03VVee8xnxJpThyMr8oxuyCX_hcDM7XgMpvn/s320/mail.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5072646062847253986" border="0" /></a><span style=";font-family:trebuchet ms;font-size:130%;" ><span style="color: rgb(255, 255, 204);"><strong><br /></strong></span></span><span style=";font-family:trebuchet ms;font-size:130%;" ><span style="color: rgb(255, 255, 204);"><strong>Transylvania (</strong></span></span><span style=";font-family:trebuchet ms;font-size:130%;" ><span style="color: rgb(255, 255, 204);"><strong>Transylvania)</strong><br />França, 2006<br /><strong>Direção:</strong> Tony Gatlif<br /><strong>Elenco:</strong> Asia Argento, Amira Casar e Birol Ünel<br /><strong>Duração:</strong> 103 </span></span><span style=";font-family:trebuchet ms;font-size:130%;" ><span style="color: rgb(255, 255, 204);">min</span></span><br /><span style=";font-family:trebuchet ms;font-size:130%;" ><span style="color: rgb(255, 255, 204);"><strong><br /><br /><br /><br /></strong></span></span><span style=";font-family:trebuchet ms;font-size:130%;" ><span style="color: rgb(255, 255, 204);"></span></span><br /></div>Rafa Teixeirahttp://www.blogger.com/profile/18118984940468537503noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-27226747.post-70607685025550926722007-05-29T21:38:00.000-03:002007-05-30T14:31:59.666-03:00No fim do mundo... E no fim da trilogia<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgSkrp_-3nZObhW9z4upBKwLCkHDVB38EjdHtDx6oRcu2ygxJY6ddvaDxwuK9OoOXPLPXqScEOYJDFIZeGk9AcvN1bL0uEKZNOkkKmbBKF2lE517lc5LkAg-oTj9fg7DpfVq3vU/s1600-h/piratas_do_caribe3_06.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5070149312274108530" style="margin: 0px 0px 10px 10px; float: right;" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgSkrp_-3nZObhW9z4upBKwLCkHDVB38EjdHtDx6oRcu2ygxJY6ddvaDxwuK9OoOXPLPXqScEOYJDFIZeGk9AcvN1bL0uEKZNOkkKmbBKF2lE517lc5LkAg-oTj9fg7DpfVq3vU/s320/piratas_do_caribe3_06.jpg" border="0" /></a><br /><div align="justify"><span style="color: rgb(255, 0, 0);font-family:trebuchet ms;font-size:130%;" ><em>Rafael Teixeira</em></span></div><span style="font-family:trebuchet ms;"><div align="justify"><br /></div><span style="font-size:130%;"></span></span><div align="justify"><span style=";font-family:trebuchet ms;font-size:130%;" ><span style="color: rgb(255, 255, 204);">Com certeza, quando o Pérola Negra tomou os mares, ninguém esperava que ele o fizesse mais outras duas vezes na grande telona. O que parecia apenas um blockbuster, entretenimento familiar, diversão despretensiosa e filme-pipoca, acabou se tornando um fenômeno de bilheteria e lançou moda. Piratas do Caribe se tornou uma das seqüências mais proveitosas da Disney. A franquia reviveu as grandes histórias de pirataria e ainda lançou um ícone cinematográfico, interpretado por Johnny Depp: Jack Sparrow, o malicioso, esperto, carismático, engraçado e afetado pirata, capitão da agora famosa embarcação.<br /><br />Piratas do Caribe: No Fim do Mundo, é o último capítulo da trilogia bucaneira, mas não fique surpreendido se por acaso surgir um quarto episódio. Dessa vez Will Turner (na atuação enjoativa de Orlando Bloom) e Elizabeth Swann (e os biquinhos típicos de Keira Knightley) com a ajuda do ressuscitado capitão Barbossa (o divertidíssimo Geoffrey Rush) e toda a tripulação do Pérola Negra, tem de resgatar Sparrow do mundo dos mortos.<br /><br /></span><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiwJGG_7Zc6oQK6SWKGn1CJ7H7OQ8viVWkQb928UlIAGqNc98Gs1sbJutq0FLoY3yXM_5D0zZrsxJBlYl6xIfrPMok9JqZ0do9OOvXZo0cMOJgn2WAMBWTUM0A40lQOuWC9kwR-/s1600-h/piratas_do_caribe3_72.jpg"><span style="color: rgb(255, 255, 204);font-family:trebuchet ms;font-size:130%;" ><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5070147933589606482" style="margin: 0px 10px 10px 0px; float: left;" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiwJGG_7Zc6oQK6SWKGn1CJ7H7OQ8viVWkQb928UlIAGqNc98Gs1sbJutq0FLoY3yXM_5D0zZrsxJBlYl6xIfrPMok9JqZ0do9OOvXZo0cMOJgn2WAMBWTUM0A40lQOuWC9kwR-/s320/piratas_do_caribe3_72.jpg" border="0" /></span></a><span style="color: rgb(255, 255, 204);">Isso porque, dando continuidade aos dois outros filmes, Lord Cutler Beckett tomou conta dos mares e a pirataria corre o risco de deixar de existir para sempre. Assim, é convocada Confraria dos Lordes Piratas, grupo dos nove maiores capitães dos quatro cantos do mundo (que incluem Sparrow e Barbossa) para que possam decidir o que fazer diante de sua completa aniquilação. Ainda volta também o temido Davy Jones, que acaba sendo chantageado a lutar do lado de Beckett.<br /><br /></span></span><span style="color: rgb(255, 255, 204);font-family:trebuchet ms;font-size:130%;" >No Fim do Mundo deixa a desejar em todos os aspectos, exceto em beleza visual. Por uma bagatela de 300 milhões de dólares, a Disney criou cenários incríveis, batalhas épicas, monstros mais que realistas e tudo o que não pode faltar num blockbuster de aventura. De resto o filme é no mínimo confuso, com uma teia de traições e negociações difícil de acompanhar, e enfadonha se você considerar que o filme tem seus “rápidos” 168 minutos. Sem falar nas inúmeras informações inseridas de sopetão, sem nenhuma menção nos outros dois filmes, como a deusa Calypso, a própria Confraria, etc. Mas se você não der a mínima para esses detalhes do roteiro, pode aproveitar a ação desenfreada.<br /><br /><span style="color: rgb(255, 255, 204);">De atuações mesmo, só a de Geoffrey Rush e Johnny Depp, que ainda consegue ser bastante engraçado, mesmo que todos os trejeitos de Sparrow já estejam visivelmente desgastados nesse terceiro episódio. E se você prestar bastante atenção, atenção mesmo, você encontrará um Chow-Yun Fat cheio de cicatrizes como o capitão Sao Feng, em uma participação quase relâmpago, um mero coadjuvante estrelinha pra rechear os cartazes do filme. Há ainda outra participação rápida nesse capítulo final, uma menor ainda que a de Fat, mas que está sendo muito mais comentada, a do Rolling Stone Keith Richards, como figura paterna de Sparrow.</span><br /></span><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiI1dhg7r7PUZebjPwZj3LHVyKtuD6w25nzfae8_OJ1apIh8QdEGwY9HsmpTwiKLqNBv8bVFpJZIU4hY_vA8_yZZjuxoMahKi4Mn5oBPPCyAgeyx7DerME6Z1wNt9tjkE5-Ypg6/s1600-h/piratas_do_caribe3_67.jpg"><span style="color: rgb(255, 255, 204);font-family:trebuchet ms;font-size:130%;" ><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5070148118273200226" style="margin: 0px 0px 10px 10px; float: right;" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiI1dhg7r7PUZebjPwZj3LHVyKtuD6w25nzfae8_OJ1apIh8QdEGwY9HsmpTwiKLqNBv8bVFpJZIU4hY_vA8_yZZjuxoMahKi4Mn5oBPPCyAgeyx7DerME6Z1wNt9tjkE5-Ypg6/s320/piratas_do_caribe3_67.jpg" border="0" /></span></a><span style="color: rgb(255, 255, 204);font-family:trebuchet ms;font-size:130%;" ><br />E depois de todo aquele tempo sentado olhando para mais água e água, o filme acaba num daqueles finais bem decepcionantes. Aí você sai da sala confirmando a teoria de que seqüências que surgem pelo sucesso de seus episódios anteriores só tendem a piorar mesmo, mas nem isso você ousa falar porque já é mais que óbvio. Deve ser coisa de cabala, numerologia. O três não deve trazer muita sorte ou coisa do gênero. E levando em consideração que praticamente estamos no ano do três, e que o novo do Homem-Aranha também foi uma grande decepção... Resta esperar Shrek Terceiro para confirmar a maldição desse número.<br /><br /></span><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjp5FZPyd3PKzkYWppNtqTsNi0z_sbXV_NDFcpCqQWYQ2bI1_Kg5z-EWEm9vtaAiuw-YTMCxzvCjMGMMsLWGqTzi_H1oMeBumekaxK50v-XEJicZ4lw_seUhZJIf1KgxA0jWscl/s1600-h/piratas+poster.bmp"><span style="color: rgb(255, 255, 204);font-family:trebuchet ms;font-size:130%;" ><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5070147087481049122" style="margin: 0px 10px 10px 0px; float: left; width: 124px; height: 163px;" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjp5FZPyd3PKzkYWppNtqTsNi0z_sbXV_NDFcpCqQWYQ2bI1_Kg5z-EWEm9vtaAiuw-YTMCxzvCjMGMMsLWGqTzi_H1oMeBumekaxK50v-XEJicZ4lw_seUhZJIf1KgxA0jWscl/s320/piratas+poster.bmp" border="0" height="175" width="157" /></span></a><span style=";font-family:trebuchet ms;font-size:130%;" ><span style="color: rgb(255, 255, 204);"><strong>Piratas do Caribe: No Fim do Mundo (Pirates of the Caribbean: At the World’s End)</strong><br />EUA, 2007<br /><strong>Direção:</strong> Gore Verbinski <strong>Elenco:</strong> Johnny Depp, Geoffrey Rush, Orlando Bloom, Keira Knightley e Chow-Yun Fat. <strong>Duração:</strong> 168 min.</span></span></div>Rafa Teixeirahttp://www.blogger.com/profile/18118984940468537503noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-27226747.post-9704753092495882702007-05-29T15:01:00.000-03:002007-05-29T21:17:38.966-03:00Mais que sonhadores<span style="COLOR: rgb(0,0,0);font-family:trebuchet ms;font-size:130%;" ><span style="COLOR: rgb(255,0,0); FONT-STYLE: italic">Saulo Yassuda</span><br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjwTQhbrrgH1wFblyunIK6ytgvINBIpiDwEotdpzJJNCDCuUeW8FX9FzloBRRFF4ve2cfHA5zLqUMsKqxzISqt1-S-osZhXoPRAPG26_3pvV6YADYJJPBgYQei0V-jVn6E7yILZ/s1600-h/proibido-proibir01.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5070047822196903954" style="FLOAT: right; MARGIN: 0pt 0pt 10px 10px; CURSOR: pointer" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjwTQhbrrgH1wFblyunIK6ytgvINBIpiDwEotdpzJJNCDCuUeW8FX9FzloBRRFF4ve2cfHA5zLqUMsKqxzISqt1-S-osZhXoPRAPG26_3pvV6YADYJJPBgYQei0V-jVn6E7yILZ/s320/proibido-proibir01.jpg" border="0" /></a></span><span style="COLOR: rgb(255,255,204);font-family:trebuchet ms;font-size:130%;" >"O ‘Jules e Jim’ brasileiro! O ‘Jules e Jim’ brasileiro" Foram essas as palavras que Caio Blat disse ter ouvido de muitos franceses no Festival de Biarritz, com a exibição de <i>Proibido Proibir</i>, do diretor chileno-brasileiro Jorge Durán.</span><span style="COLOR: rgb(255,255,204);font-family:trebuchet ms;font-size:130%;" ><br /></span><div style="COLOR: rgb(255,255,204); TEXT-ALIGN: justifyfont-family:trebuchet ms;" ><span style="font-size:130%;"><br /></span><span style="font-size:130%;">Durán não gostou da comparação entre o longa francês e o brasileiro. Na pré-estréia de seu filme, no Espaço Unibanco de Cinema, em São Paulo, o diretor escarneceu: “não foi Truffaut que inventou o triângulo amoroso”.<br /><br /></span><span style="font-size:130%;">Apesar do comentário de Durán, <i>Proibido proibir </i>trata de um triângulo amoroso, um triângulo cujos vértices têm nomes: Paulo, Leon e Letícia.</span><span style="font-size:130%;"><br /><br />Paulo (Blat), estudante de medicina cujo lema é, cinicamente, “proibido proibir”, divide uma quitinete com seu melhor amigo, Leon (Alexandre Rodrigues), aluno de ciências sociais. As diferenças entre os dois já começam no futebol: o primeiro torce pelo Botafogo, o segundo é Flamenguista. Enquanto Paulo usa drogas, leva uma vida boêmia e aparentemente sem se preocupar com o mundo que o cerca, Leon já é um rapaz engajado, politicamente correto e que desenvolve um programa social com crianças carentes. Leon namora Letícia (Maria Flor), romântica e, ao mesmo tempo, forte estudante de arquitetura por quem também Paulo se apaixona.</span><span style="font-size:130%;"><br /><br />O conflito amoroso entre os estudantes vai ser cruzado e, ao mesmo tempo, agitado por uma trama paralela, de viés mais social. O trio resolve ajudar uma paciente terminal do Hospital Universitário a rever seu filho, perseguido por policiais corruptos. É nesse momento que os três jovens de classe média se embrenham nas favelas cariocas e deparam-se com a verdadeira realidade “podre” do mundo (num recorte distinto da recente safra de filmes nacionais). Em um dos momentos de maior densidade do longa, Letícia desabafa: “Tá tudo podre. A gente se finge de cego pra não ver”.</span></div><div style="COLOR: rgb(255,255,204); FONT-FAMILY: trebuchet ms; TEXT-ALIGN: justify"></div><div style="COLOR: rgb(255,255,204); FONT-FAMILY: trebuchet ms; TEXT-ALIGN: justify"></div><div style="COLOR: rgb(255,255,204); FONT-FAMILY: trebuchet ms; TEXT-ALIGN: justify"></div><div style="COLOR: rgb(255,255,204); FONT-FAMILY: trebuchet ms; TEXT-ALIGN: justify"></div><div style="COLOR: rgb(255,255,204); FONT-FAMILY: trebuchet ms; TEXT-ALIGN: justify"></div><p lang="pt-BR" style="MARGIN-BOTTOM: 0in; COLOR: rgb(255,255,204); TEXT-INDENT: 0.38in; TEXT-ALIGN: justifyfont-family:trebuchet ms;" ><span style="font-size:130%;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgugj_uxTuf7IITBAZUyb5sV28X_7LMClJ0gtX5xVYK2DebvPwUzXQPCFURy4lc9XLqd0H8a2E9WGO680ozeBKw8vkFyplYcCTwwrmGqZI4kZWwoYB8S_zeZnL7ykqHK5F26CPr/s1600-h/proibido+proibir.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5070047122117234690" style="FLOAT: left; MARGIN: 0pt 10px 10px 0pt; CURSOR: pointer" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgugj_uxTuf7IITBAZUyb5sV28X_7LMClJ0gtX5xVYK2DebvPwUzXQPCFURy4lc9XLqd0H8a2E9WGO680ozeBKw8vkFyplYcCTwwrmGqZI4kZWwoYB8S_zeZnL7ykqHK5F26CPr/s320/proibido+proibir.jpg" border="0" /></a><br /></span><span style="font-size:130%;">O inconformismo político, não necessariamente engajado – o que diz muito respeito à geração atual –, do trio mais seus conflitos amorosos se enlaçam de forma harmoniosa e coerente, o que resulta num filme bonito, fluente e verossímil, com diálogos bastante densos. Durán credita todo o realismo com que o cotidiano e o interior das personagens são construídos aos seus alunos universitários. Professor de cinema, ele autoriza que o pessoal “coloque o dedo” no filme, que exponha suas idéias e realize mudanças. Durán autoriza o mesmo aos atores. O final, por exemplo, seria diferente – segundo ele – se essas “mexidas” no roteiro não fossem autorizadas.<br /><br /><i>Proibido proibir</i> tem um desfecho em aberto dos mais bonitos do cinema nacional. Assim como o restante de todo o filme, não há idealização, não há saídas fáceis, há a realidade de um rito de passagem de três jovens para a vida adulta.<br /><br />Colaborou também para a qualidade do longa o elenco de jovens atores, com destaques sobretudo a Caio Blat, que consolida seu lugar no cinema nacional, e a Maria Flor (subaproveitada agora em telenovelas globais). Outro ponto alto do filme são as locações na zona norte carioca, incomum no cinema nacional (acomodado ao binômio zona sul / morros cariocas). </span></p><div style="COLOR: rgb(255,255,204); FONT-FAMILY: trebuchet ms; TEXT-ALIGN: justify"></div><p class="western" lang="pt-BR" style="MARGIN-BOTTOM: 0in; COLOR: rgb(255,255,204); TEXT-INDENT: 0.38in; TEXT-ALIGN: justifyfont-family:trebuchet ms;" ><span style="font-size:130%;"><br /><i>Proibido proibir</i> é mais um filme sobre triângulos amorosos, mas não é só um filme de triângulos amorosos. É um filme sobre se inconformar, um filme sobre lutar, um filme sobre crescer.</span></p><p class="western" lang="pt-BR" style="MARGIN-BOTTOM: 0in; COLOR: rgb(255,255,204); TEXT-INDENT: 0.38in; TEXT-ALIGN: justifyfont-family:trebuchet ms;" ><span style="font-size:130%;"><br /></span></p><div style="COLOR: rgb(255,255,204); FONT-FAMILY: trebuchet ms; TEXT-ALIGN: justify"></div><p class="western" lang="pt-BR" style="MARGIN-BOTTOM: 0in; COLOR: rgb(255,255,204); TEXT-ALIGN: justifyfont-family:trebuchet ms;" ></p><p class="western" lang="pt-BR" style="MARGIN-BOTTOM: 0in; COLOR: rgb(255,255,204); TEXT-ALIGN: justifyfont-family:trebuchet ms;" ><span style="font-size:130%;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjP_Kp3JOk23-zXi_kC-F2lJDkBFDbvBidTUmw3MnS8KSVShgwiboawYrY1m9OPP44aksaMC4nK9rBL5BAOhNCd8jhWSbl4vfSJnmS32kThLNSWW3irIDz2bVLIfVS0F4ZYeLQg/s1600-h/proibido-proibir-poster01.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5070046804289654754" style="FLOAT: left; MARGIN: 0pt 10px 10px 0pt; WIDTH: 207px; CURSOR: pointer; HEIGHT: 207px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjP_Kp3JOk23-zXi_kC-F2lJDkBFDbvBidTUmw3MnS8KSVShgwiboawYrY1m9OPP44aksaMC4nK9rBL5BAOhNCd8jhWSbl4vfSJnmS32kThLNSWW3irIDz2bVLIfVS0F4ZYeLQg/s320/proibido-proibir-poster01.jpg" border="0" /></a><b>Proibido proibir<br /></b></span></p><p class="western" lang="pt-BR" style="MARGIN-BOTTOM: 0in; COLOR: rgb(255,255,204); TEXT-ALIGN: justifyfont-family:trebuchet ms;" ><span style="font-size:130%;">(Brasil / Chile – 2006)</span></p><div style="COLOR: rgb(255,255,204); FONT-FAMILY: trebuchet ms; TEXT-ALIGN: justify"></div><p class="western" lang="pt-BR" style="MARGIN-BOTTOM: 0in; COLOR: rgb(255,255,204); TEXT-ALIGN: justifyfont-family:trebuchet ms;" ><span style="font-size:130%;"><b>Direção: </b>Jorge Durán</span></p><div style="COLOR: rgb(255,255,204); FONT-FAMILY: trebuchet ms; TEXT-ALIGN: justify"></div><p class="western" lang="pt-BR" style="MARGIN-BOTTOM: 0in; COLOR: rgb(255,255,204); FONT-FAMILY: trebuchet ms; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-size:130%;"><b>Elenco: </b>Caio Blat, Alexandre Rodrigues, Maria Flor</span></p><div style="COLOR: rgb(255,255,204); FONT-FAMILY: trebuchet ms; TEXT-ALIGN: justify"></div><p class="western" lang="pt-BR" style="MARGIN-BOTTOM: 0in; COLOR: rgb(255,255,204); TEXT-ALIGN: justify" face="trebuchet ms"><span style="font-size:130%;"><b>Duração: </b>100 min.</span></p>Rafa Teixeirahttp://www.blogger.com/profile/18118984940468537503noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-27226747.post-85608461026277662742007-05-22T17:22:00.000-03:002007-05-22T17:35:22.499-03:00Casos do acaso<span style="font-size:130%;"><span style=""></span><span style="font-style: italic; color: rgb(255, 0, 0);">Henrique Hiraoka</span></span><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="font-size:130%;"><span style=""> </span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="font-family: trebuchet ms; text-align: justify;" class="MsoNormal"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj1EhtHOOHrvzQqyZr88pkXkwOAX4fqGDyqD9l3IIKEXGxzSA6cxnBjGRFMXbcqpuH0gqOfAhJ7oxWTJnf-AgdP-ysftkWm1PMhRwvBZaN1E-oji_VuntCupSSQ6ZF73fNms_ah/s1600-h/fauteuilsd_orchestre_08cor.jpg"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj1EhtHOOHrvzQqyZr88pkXkwOAX4fqGDyqD9l3IIKEXGxzSA6cxnBjGRFMXbcqpuH0gqOfAhJ7oxWTJnf-AgdP-ysftkWm1PMhRwvBZaN1E-oji_VuntCupSSQ6ZF73fNms_ah/s320/fauteuilsd_orchestre_08cor.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5067484405326024642" border="0" /></a><span style="font-size:130%;"><span style=""> </span></span><span style="font-size:130%;"><span style=""></span><span style="color: rgb(255, 255, 204);">Diz a sabedoria p</span></span><span style="color: rgb(255, 255, 204);font-size:130%;" >opular que ninguém está satisfeito com aquilo que tem. As personagens de Um Lugar na Platéia parecem concordar com esse ditado. Jéssica (a carismática e talentosa Cécile</span><span style="color: rgb(255, 255, 204);font-size:130%;" > de France) é uma garota do interior que se </span><span style="color: rgb(255, 255, 204);font-size:130%;" >muda para Paris a fim de curar uma dor de cotovelo e acabar com a monotonia de sua vida. Catherine (Valérie Lemercier numa atuação inspiradíssima) é atriz e protagoniza uma popular série de tv, porém não se sente realizada nem com a fama, nem com a fortuna que </span><span style="color: rgb(255, 255, 204);font-size:130%;" >ganha por episódio do programa. Lefort (Albert Dumontel numa emocionante performance) é um pianista bem sucedido que a cada dia está mais entediado por causa de sua exaustiva rotina de apresentações, ensaios e entrevistas. Grumberg dedicou a vida colecionando obras de arte e repentinamente decide vender todas suas relíquias que possui. Essas personagens e tantas outras têm as vidas entrelaçadas dias antes de três importantes acontecimentos: a estréia da peça de Catherine, o leilão de Grumberg e o concerto de Lefort. Elas se cruzam, se modificam (mesmo que inconscientemente) e são levadas a p</span><span style="color: rgb(255, 255, 204);font-size:130%;" >ensar sobre o que querem realmente da vida.</span></p><div style="text-align: justify; color: rgb(255, 255, 204);"> </div><p style="text-align: justify; color: rgb(255, 255, 204);font-family:trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="font-size:130%;"><span style=""> </span><span style=""> </span></span></p><div style="text-align: justify; color: rgb(255, 255, 204);"> </div><p style="text-align: justify; color: rgb(255, 255, 204);font-family:trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="font-size:130%;">Sem protagonistas, no melhor estilo de Robert Altman, Um Lugar na Platéia</span><span style="font-size:130%;"> transcende gêneros, fazendo rir e chorar. Com ótimas atuações, personagens críveis e diálogos deliciosos, o filme nos brinda com seqüências formidáveis, como aquela em que Lefort se rebela durante uma apresentação, libertando–se da vida luxuosa que o sufocava, e com esquetes hilárias, como quando Catherine tenta convencer um importante cineasta que é a atriz perfeita para estrelar sua próxima produção, embora os dois tenham visões diferentes sobre a personagem. Valérie Lemercier, por sinal, consegue a proeza de ter uma interpretação por vezes teatral, sem soar ridícula ou “over”.</span></p><div style="text-align: justify; color: rgb(255, 255, 204);"> </div><p style="text-align: justify; color: rgb(255, 255, 204);font-family:trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="font-size:130%;"><span style=""> </span></span><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjTiAnnqxt9R992ohHi_UBvLSSNB5N_POWAUWqT7awnVC1EOu-neij0oVQHPpmMmBO5CaGSbeJI8EA53HfULA8FIsGshLVIQojw-henSWmsCQ13dqqH4Ja_-nZ_LeUFzhYcWEQY/s1600-h/cecile02.jpeg"><img style="margin: 0pt 0pt 10px 10px; float: right; cursor: pointer;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjTiAnnqxt9R992ohHi_UBvLSSNB5N_POWAUWqT7awnVC1EOu-neij0oVQHPpmMmBO5CaGSbeJI8EA53HfULA8FIsGshLVIQojw-henSWmsCQ13dqqH4Ja_-nZ_LeUFzhYcWEQY/s320/cecile02.jpeg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5067484538470010834" border="0" /></a></p><div style="text-align: justify; color: rgb(255, 255, 204);"> </div><p style="text-align: justify; color: rgb(255, 255, 204);font-family:trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="font-size:130%;"><span style=""> </span>Acompanhando cada personagem, percebemos que por trás das desilusões, sempre</span><span style="font-size:130%;"> existe um fio de esperança, vemos</span><span style="font-size:130%;"> que é preciso coragem para assumir nossos íntimos desejos e que fazer o que os outros esperam, seguindo convenções pré–estabelecidas, não é garantia nem de felicidade, nem de satisfação. O filme mostra que o acaso faz parte de nossa existência e que as interações que temos uns como os outros, por mais banais que possam parecer, são capazes de ter um efeito decisivo em nosso futuro. Um Lugar na Platéia defende a idéia de que a fama, o conforto e o dinheiro podem ser perigosas prisões que envolvem e ludibriam nossos sentidos, impedindo a perce</span><span style="font-size:130%;">pção de que a felicidade está contida nas coisas simples da vida.</span></p><div style="text-align: justify; color: rgb(255, 255, 204);"> </div><p style="text-align: justify; color: rgb(255, 255, 204);font-family:trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="font-size:130%;"><span style=""> </span></span></p><div style="text-align: justify; color: rgb(255, 255, 204);"> </div><p style="text-align: justify; color: rgb(255, 255, 204);font-family:trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="font-size:130%;">Tendo em mãos uma história simples e aparentemente ingênua, a diretora Daniele Thompson cria uma belíssima crônica do cotidiano. Um Lugar na Platéia mostra que o que move as pessoas é a insatisfação, e o mundo não é necessariamente dividido em palco e platéia.</span></p><p style="text-align: justify; color: rgb(255, 255, 204);font-family:trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="font-size:130%;"><br /></span></p><div style="text-align: justify; color: rgb(255, 255, 204);"> </div><p face="trebuchet ms" style="text-align: justify; color: rgb(255, 255, 204);" class="MsoNormal"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiSuWmZ1Zkn5cwqQLTjVy4Qvlyu0pLG7TmzO-tRwfQb15t7bu2JDx3VhzEIt0PA__F4OuhoeBbM-_ZYrhY6b-1S1aIbhySXy_EwqXkbBx_YOHZaJpkXvWsfPs7hTdbEzEzafDHr/s1600-h/fauteuils_orchestre_01.jpg"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer; width: 144px; height: 197px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiSuWmZ1Zkn5cwqQLTjVy4Qvlyu0pLG7TmzO-tRwfQb15t7bu2JDx3VhzEIt0PA__F4OuhoeBbM-_ZYrhY6b-1S1aIbhySXy_EwqXkbBx_YOHZaJpkXvWsfPs7hTdbEzEzafDHr/s320/fauteuils_orchestre_01.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5067483915699752882" border="0" /></a><span style="font-family: trebuchet ms;font-size:130%;" ><b>Um Lugar na Platéia</b> (Fauteuils d'Orchestre)</span></p><div style="text-align: justify; color: rgb(255, 255, 204); font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="font-family: trebuchet ms; text-align: justify; color: rgb(255, 255, 204);" class="MsoNormal"> </p><p style="color: rgb(255, 255, 204); font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="font-size:130%;">França, 2005</span></p> <span style="color: rgb(255, 255, 204); font-family: trebuchet ms;font-size:130%;" ><b><span style="font-size: 12pt;">Direção</span></b><span style="font-size: 12pt;">: Danièle Thompson <b>Elenco:</b> Cécile de France, Albert Dupontel, Valérie Lemercier, Dani e Sydney Pollack <b>Duração</b>: 105 min</span></span><div style="text-align: justify;"> <span style="font-size:130%;"><span style=";font-family:trebuchet ms;font-size:12;" ></span></span><br /></div>Rafa Teixeirahttp://www.blogger.com/profile/18118984940468537503noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-27226747.post-37662771153564200162007-05-22T17:00:00.001-03:002007-05-22T17:22:34.055-03:00Um pouco de realidade<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;font-family:trebuchet ms;"><span style="font-size:130%;"><span style="color: rgb(255, 0, 0); font-style: italic;">Tatiane Ribeiro</span></span><br /></p><p class="MsoNormal" face="trebuchet ms" style="text-align: left;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgv4tk9Ba17IZBTWlXh5eigS2GMeyjULGsOf90kLe9vHrVpAsBT56vALYkBAH4KwgQZsabLnfk8CJz6wIberfq90oFMw-8mb3YBn1GsAWcuaamPwhwioIilV6F676RIHhygoqvg/s1600-h/desjo+2.jpg"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer; width: 330px; height: 218px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgv4tk9Ba17IZBTWlXh5eigS2GMeyjULGsOf90kLe9vHrVpAsBT56vALYkBAH4KwgQZsabLnfk8CJz6wIberfq90oFMw-8mb3YBn1GsAWcuaamPwhwioIilV6F676RIHhygoqvg/s320/desjo+2.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5067479925675134882" border="0" /></a><span style="color: rgb(255, 255, 204);font-family:trebuchet ms;font-size:130%;" >Misturar aprofundamento psicológico e personagens perturb</span><span style="color: rgb(255, 255, 204);font-family:trebuchet ms;font-size:130%;" >adas pode se tornar problema, mas com certeza não o foi para a diretora Pernille Fischer Christensen, que marcou sua estréia em longas metragens (até então havia feito apenas curtas e médias metragens) com um filme envolvente e tentador.<o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify; color: rgb(255, 255, 204);"> </div><p class="MsoNormal" style="text-align: justify; color: rgb(255, 255, 204);font-family:trebuchet ms;"><span style="font-size:130%;">A história de “Além do Desejo” se passa entre dois vizinhos: um</span><span style="font-size:130%;">a</span><span style="font-size:130%;"> mulher confusa que fugiu do namorado enquanto esse viajava e um transexual que espera uma autorização do governo dinamarquês para fazer uma cirurgia de mudança de sexo. Se isso parece complicado, misture aí o medo de Charlotte (<span style="">Trine Dyrholm) de ficar sozinha, caracterizado por sua insistência em deixar suas coisas em caixas, ao invés de arrumar seu novo apartamento. Além disso, Verônica (</span>David Dencik), o transexual, vive uma guerra interna entre viver com sua dor interior, que inclui a não aceitação de seu pai, o fato de ser prostituta, o medo e a angústia da mãe, ou se matar.</span></p><div style="text-align: justify; color: rgb(255, 255, 204);"> </div><p class="MsoNormal" style="text-align: justify; color: rgb(255, 255, 204);font-family:trebuchet ms;"><span style="font-size:130%;">A história fica mais sedutora quando Verônica, após briga com a mãe, tenta se matar</span><span style="font-size:130%;"> i</span><span style="font-size:130%;">ngerindo uma quantidade muito grande de calmantes. Seu cachorro, que aliás deveria ganhar um prêmio pela brilhante atuação, não pára de latir, preocupado com o dono. Charlotte, que não consegue dormir com tanto barulho, desce para o apartamento do vizinho para reclamar, e acaba se deparando com Verônica desmaiada.</span></p><div style="text-align: justify; color: rgb(255, 255, 204);"> </div><p class="MsoNormal" style="text-align: justify; color: rgb(255, 255, 204);font-family:trebuchet ms;"><span style="font-size:130%;">Após recuperação no hospital, Verônica se</span><span style="font-size:130%;"> vê obrigada a retribuir de alguma forma a</span><span style="font-size:130%;"> vizinha, e eles acabam se envolvendo cada vez mais. E isso é só o começo. O filme vai te prendendo cada vez mais por sua trama aparentemente simples, por ter o formato típico das “soap operas”, mas que a cada parte vai se complicando mais.<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj6GBvibbBCCCQ6Dw_Ec9rLpHeBpqoJ8ba6SEbWygVB6_3igC0ijmsgQogPcZc8Q-8URHx1E7nvVb8PiyvilchUUSAIIQuJZR5mDFqC5WfQ0hfrt9bH5ZyjMNWZEPyqR7IuPbIT/s1600-h/desejo.jpg"><img style="margin: 0pt 0pt 10px 10px; float: right; cursor: pointer;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj6GBvibbBCCCQ6Dw_Ec9rLpHeBpqoJ8ba6SEbWygVB6_3igC0ijmsgQogPcZc8Q-8URHx1E7nvVb8PiyvilchUUSAIIQuJZR5mDFqC5WfQ0hfrt9bH5ZyjMNWZEPyqR7IuPbIT/s320/desejo.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5067479835480821650" border="0" /></a></span><span style="font-size:130%;"><o:p></o:p><br /><!--[endif]--><o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify; color: rgb(255, 255, 204);"> </div><p class="MsoNormal" style="text-align: justify; color: rgb(255, 255, 204);font-family:trebuchet ms;"><span style="font-size:130%;">O formato escolhido ajuda o espectador a</span><span style="font-size:130%;"> entrar mais na trama, sem se perder nela. O mesmo acontece com o enquadramento, que faz com que nos sintamos dentro da cena, como se pudéssemos mudar alguma coisa. O narrador, que faz um pequeno resumo comentado, parece explicar o que aconteceu, mas, como nas novelas típicas americanas, só faz com que o espectador se sinta mais envolvido, mas sem conseguir entender realmente o que aconteceu.<o:p></o:p> <!--[endif]--><o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify; color: rgb(255, 255, 204);"> </div><p class="MsoNormal" style="text-align: justify; color: rgb(255, 255, 204);font-family:trebuchet ms;"><span style="font-size:130%;">Um filme com tantas cenas de sexo e violência, trilha em uma linha tênue entre o belo e o vulgar. A diretora, ciente disso, soube não atravessar essa linha, fazendo de “Além do Desejo” um filme sem nenhum exagero. O mais importante do filme não é o que vai acontecer com cada personagem no final. Isso pouco importa, na verdade. O importante é sair da sala com a mente aberta o suficiente para perceber que nem sempre queremos aquilo que achamos que queremos e que não importa se o realizaremos ou não, nunca nos sentiremos t</span><span style="font-size:130%;">otalmente realizados.<o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify; color: rgb(255, 255, 204);"> </div><p class="MsoNormal" style="text-align: justify; color: rgb(255, 255, 204);font-family:trebuchet ms;"><span style="font-size:130%;">No fim, saímos nos sentindo mais vivos, mais reais. O que realmente sabemos de nós mesmos? Será que sabemos quem somos ou quem queremos ser? O que nem Freud conseguiu explicar, fica nas entrelinhas de um filme marcante, provocante e cheio de segundas intenções.<o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify; color: rgb(255, 255, 204);"> </div><p class="MsoNormal" style="text-align: justify; color: rgb(255, 255, 204); font-family: trebuchet ms;"><span style="font-size:130%;"><!--[if !supportEmptyParas]--> <!--[endif]--><o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify; color: rgb(255, 255, 204);"> </div><p class="MsoNormal" style="text-align: justify; color: rgb(255, 255, 204);font-family:trebuchet ms;"><span style="font-size:130%;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhkjK-Zh2NPf1vcg_hIWB9zbWgZzHXUSFP5WEYU7B172ahR3Oh61O1cU7ZRUNko7GboOOgZxgc1UELWS9CB_pCMpigzJnb9Byu3ohvUGkd0DIdjcgFmtpQlnGFnPnozTQ293sdI/s1600-h/cartaz+alem+do+des.jpg"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhkjK-Zh2NPf1vcg_hIWB9zbWgZzHXUSFP5WEYU7B172ahR3Oh61O1cU7ZRUNko7GboOOgZxgc1UELWS9CB_pCMpigzJnb9Byu3ohvUGkd0DIdjcgFmtpQlnGFnPnozTQ293sdI/s320/cartaz+alem+do+des.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5067478916357820290" border="0" /></a></span><span style="font-size:130%;"><span style="font-weight: bold;">Além do Desejo (A Soap / En Soap)</span><o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify; color: rgb(255, 255, 204);"> </div><p style="text-align: justify; color: rgb(255, 255, 204);font-family:trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="font-size:130%;"><span lang="EN-US"><!--[if !supportEmptyParas]--><!--[endif]-->Dinamarca, 2005<o:p></o:p></span></span></p><div style="text-align: justify; color: rgb(255, 255, 204);"> </div><p style="text-align: justify; color: rgb(255, 255, 204);font-family:trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="font-size:130%;"><span lang="EN-US"><!--[if !supportEmptyParas]--><!--[endif]--><span style="font-weight: bold;">Direção: </span>Pernille Fischer Christensen <span style="font-weight: bold;">Elenco: </span>Trine Dyrholm, David Dencik, Frank Thiel<o:p></o:p><span style=""></span></span></span></p><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><span style="color: rgb(255, 255, 204);font-family:trebuchet ms;font-size:130%;" ><span lang="EN-US"><span style=""></span></span></span><span style="font-family:Arial;"><span style="color: rgb(255, 255, 204);font-family:trebuchet ms;font-size:130%;" ><span style="font-weight: bold;">Duração: </span>104 min.</span><o:p></o:p></span></p>Rafa Teixeirahttp://www.blogger.com/profile/18118984940468537503noreply@blogger.com0